“Devemos conformar a própria vida à do Divino Mesre, Jesus, o quanto possível.”
(Beato Pe. Pavoni)
O pequeno Ludovico Tomaz Maria Pavoni, nasceu no dia 11 de setembro de 1784 na cidade de Bréscia (Itália). Foi uma criança que nasceu em ‘berço de ouro’, isto é, de família rica. A convivência com a sua família o ajudou no seu discernimento vocacional. Na medida em que crescia, à exemplo do pai e da sua mãe, Ludovico sentiu a necessidade de ajudar as crianças pobres dos arredores de onde morava, haja vista que para estas ninguém olhava. Mesmo sendo muito jovem, Ludovico Pavoni fez-se um com eles. Doava seu tempo para o ensino da religião e vestia aqueles que necessitavam de agasalhos. Para o jovenzinho Ludovico estes foram alguns dos sinais visíveis que Deus lhe mostrara com o intuito de confirmar o seu forte desejo de entregar-se inteiramente a Deus no trabalho aos irmãos mais necessitados.
O pequeno Ludovico Tomaz Maria Pavoni, nasceu no dia 11 de setembro de 1784 na cidade de Bréscia (Itália). Foi uma criança que nasceu em ‘berço de ouro’, isto é, de família rica. A convivência com a sua família o ajudou no seu discernimento vocacional. Na medida em que crescia, à exemplo do pai e da sua mãe, Ludovico sentiu a necessidade de ajudar as crianças pobres dos arredores de onde morava, haja vista que para estas ninguém olhava. Mesmo sendo muito jovem, Ludovico Pavoni fez-se um com eles. Doava seu tempo para o ensino da religião e vestia aqueles que necessitavam de agasalhos. Para o jovenzinho Ludovico estes foram alguns dos sinais visíveis que Deus lhe mostrara com o intuito de confirmar o seu forte desejo de entregar-se inteiramente a Deus no trabalho aos irmãos mais necessitados.
No início sua decisão não foi bem aceita pela família, pois sendo ele o primeiro dos filhos, já tinha uma tarefa predeterminada pela sociedade da época: levar adiante o nome da Família. Porém os desígnios de Deus foge à lógica humana e este, agora, jovem renuncia a sua vida cehia de privilégios e o conforto da casa paterna para formar uma nova família com os mais necessitados de seu tempo: crianças e jovens órfãos em decorrência da guerra que assolava a região. Decidiu então ser padre e fez seus estudos às escondidas do exército austríaco. Mas por amor a Deus, desde cedo arriscou a sua própria vida para fazer a vontade do seu único Senhor e Mestre, Jesus Cristo.
Terminados os estudos de filosofia e teologia foi ordenado sacerdote no dia 21 de fevereiro de 1807. Ele bem sabia que sua missão não terminaria ai, mas era apenas o começo e teria muitas coisas ainda pela frente. Para tanto iniciou sua atividade nos chamados “Oratórios Dominicais” (Centros Juvenis para a oração, catequese e recreação). O diferencial do então Pe. Ludovico Pavoni é que seu Oratório era para as crianças que não podiam pagar pelo serviço prestado a elas. Pe. Pavoni constatou que os jovens não iam à Igreja e estavam à margem porque não tinham roupas e cultura e isso lhes causavam um sentimento de vergonha de si mesmos.
Mais isso ainda não era suficiente, pensava ele. Pe. Ludovico Pavoni queria mais; queria oferecer muito mais aos seus jovens. Muitos ainda sofriam abusos por parte dos adultos, pois eram explorados no trabalho e tinham uma vida leviana devido ao contato com pessoas que não davam bom testemunho. Percebendo então que sua atividade era insuficiente para uma sólida educação, sobretudo em favor daqueles que eram órfãos e explorados no trabalho, construiu um instituto que os amaparasse e fosse para eles uma nova família.
No Instituto São Barnabé proporcionou a dignidade de vida através da formação humana, religiosa e profissional, a fim de possibilitar-lhes a construção de um projeto de vida em que atuassem como protagonistas da sua própria história.
Deus lhe mostrava por gestos solidários e concretos dos seus colaboradores que a obra que Pe. Pavoni havia iniciado era boa, não por ele, mas porque era Deus quem a fazia crescer. Ele chegou muitas vezes a constatar que a Obra Pavoniana era um presente vindo do céu que o Pai nos ofereceu. Várias vezes se viu sem dinheiro para dar continuidade à construção, à alimentação e formação dos seus jovens; estava em meio ao fogo cruzado da guerra. Porém, mesmo assim, ele cria que Deus estava com ele. Sim, as dificuldades eram muitas, mas a sua forte espiritualidade - a sua confiança na Providência de Deus - o fez perseverar até a morte.
Pe. Ludovico Pavoni faleceu em Saiano, cidade vizinha à Bréscia, no dia 1º de abril de 1849, vítima da pneumonia contraída na fuga da guerra bresciana, em que doou a sua própria vida para salvaguardar a de seus queridos jovens. Em 1947 a Igreja reconheceu a heroicidade de suas virtudes e, no dia 14de abril de 2002, foi proclamado Beato pelo saudoso Papa João Paulo II.
Porém, a morte não é o fim, mas o começo! A história desse homem não parou naquele dia, mas continua pelas mãos e vidas de muitos apaixonados pela sua vida, a Família Pavoniana: religiosos (presbíteros e irmãos) e leigos/as pavonianos, espalhados pelo mundo para servir a Deus através das obras do Beato Pe. Pavoni. Como o grão fecundo, foi preciso que ele morresse para que sua obra pudesse dar muitos frutos (cf. Jo 12,24).
Ir. Thiago Cristino, FMI