quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Aposentadoria precoce da Vida Religiosa?


José Lisboa Moreira de Oliveira
Filósofo. Doutor em teologia. Ex-assessor do Setor Vocações e Ministérios/CNBB. Ex-Presidente do Inst. de Past. Vocacional. É gestor e professor do Centro de Reflexão sobre Ética e Antropologia da Religião (CREAR) da Universidade Católica de Brasília

Tempos atrás li um artigo muito interessante do padre Alfredinho Gonçalves que falava da aposentadoria precoce da Vida Religiosa. Padre Alfredinho chamava a nossa atenção para o fato de que muitos frades e freiras estão abandonando as fronteiras da missão e passando a viver uma vida cômoda e quase parasitária. Não querem mais estar na linha de frente, nos territórios de missão, nas periferias do campo e da cidade, nos ambientes insalubres e assim por diante. Querem uma vida mais tranquila, mais parada, mais inerte e buscam lugares onde seja possível formar um círculo de amigos para se comunicar com eles de forma virtual pelo Facebook, pelo Twitter, pelo MSN etc., mesmo quando o amigo está no computador ao lado.
Segundo padre Alfredinho, as causas desse envelhecimento precoce seriam duas: a falta de uma intimidade com Deus e a ausência de uma vida fraterna em comunidade. Não haveria mais na Vida Religiosa uma espiritualidade profunda, capaz de sacudir as pessoas e de impulsioná-las para a missão. Uma espiritualidade como aquela experimentada pelos discípulos de Emaús. Além disso, faltaria, segundo padre Alfredinho, a vida fraterna em comunidade. Existem na Vida Religiosa comunidades, pessoas agrupadas, mas não existe a verdadeira experiência de vida fraterna, entendida como encontro de pessoas convocadas e reunidas pela Trindade.
Com certeza a "aposentadoria precoce” é um fenômeno bem característico de nosso tempo e não atinge somente a Vida Religiosa. Filósofos como Vattimo e Bauman há muitos anos vêm nos falando disso. Para eles o sujeito pós-moderno é um "homo debilis”, ou seja, um ser muito fraco, sem disposição, sem garra, alguém que já nasce cansado e entediado. Falta-lhe vontade de viver, de pensar e de agir. O máximo que ele consegue fazer é curtir o momento presente de forma banal, superficial e medíocre. Neste contexto de sociedade do "controle remoto” as pessoas não têm disposição para nada e pretendem obter o máximo de resultados com o mínimo de esforço possível.
Sendo um fenômeno da cultura pós-moderna, a aposentadoria precoce termina afetando também a Vida Religiosa. Esta, por sua vez, tem muita dificuldade para viver no mundo real e para dar-se conta do que realmente acontece. Não consegue inculturar-se e acompanhar os tempos e os jovens que chegam às casas de formação. Por esse motivo não planeja ações educativas eficazes, capazes de contribuir para que a juventude reelabore as experiências pós-modernas e possam se inserir plenamente no ambiente desafiador da missão.
No meu entender, o padre Alfredinho, em suas reflexões, se esqueceu de apontar a verdadeira causa que está por trás de tudo isso. Não há dúvidas de que falta à Vida Religiosa atual uma verdadeira e profunda espiritualidade, entendida como experiência de intimidade com o Deus de Jesus Cristo que age na história por meio do seu Espírito. Não há dúvidas de que as comunidades religiosas, hoje, na sua quase totalidade, se tornaram meros hotéis onde pessoas individualistas dormem, recitam mecanicamente certas orações e fazem algumas refeições juntas. Porém, os projetos são pessoais, na maioria das vezes sem nenhuma relação direta com a missão da Igreja, da Vida Religiosa e do Instituto.
Todavia, não podemos culpar apenas os indivíduos, como se eles não quisessem ter espiritualidade ou viver em comunidades fraternas. Por essa razão é preciso dizer que a causa principal da aposentadoria precoce da Vida Religiosa não está tanto nas pessoas, vistas singularmente, mas no sistema institucional completamente falido e ultrapassado que rege as congregações religiosas. Este sistema ainda tem a cara de Trento e, pior ainda, do espírito da Contrarreforma. Ele é inflexível, autoritário, burocrático, frio e trata as pessoas de vida consagrada como se elas fossem apenas objetos que podem ser manipulados. Está ainda pautada na obediência cega ao superior. Exemplo disso é o caso recente de um religioso que recebeu, via e-mail, a comunicação de sua transferência para outra comunidade. Não houve diálogo, entendimento e justificativa. Foi obrigado a transferir-se em nome da "santa obediência”.
O "aggiornamento” tão querido pelo Vaticano II quase não aconteceu. A tão sonhada "refundação” da Vida Religiosa não passou de mais um chavão repetido até a exaustão na última década do século passado. Na quase totalidade dos casos as mudanças foram periféricas e não atingiram os alicerces da Vida Religiosa. Em alguns ambientes, como a América Latina e os Estados Unidos, por exemplo, tivemos tentativas sérias de mudanças, mas foram sufocadas pelos controles europeus, os quais não permitiram que a Vida Religiosa fosse realmente refundada.
Se por um lado o sistema ainda é tridentino, por outro ele é afetado violentamente pela mentalidade pós-moderna. A diminuição de membros, o aumento de atividades, o envelhecimento das pessoas fizeram com que esse sistema, mesmo rígido, admitisse em seu meio sujeitos pós-modernos, prometendo-lhes muitas vantagens. Temos assim configurada uma verdadeira esquizofrenia. O ritmo do sistema é pré-moderno, fechado, rigoroso, exigente, mas as pessoas que chegam são filhas do tempo, ou seja, pós-modernas, centradas no self, no mais absoluto individualismo. Isso gera uma enorme tensão, uma vez que aos jovens que chegam é cobrado um estilo de vida tridentino, mas eles não têm a necessária resistência para encarar um modelo de existência tão rígido. Em decorrência disso, ficam facilmente cansados e desistem. Não querem abandonar a Vida Religiosa porque ela lhes oferece muitas vantagens. Assim terminam ficando como parasitas, apenas sugando e desfrutando as benesses que uma Vida Religiosa aburguesada lhes possibilita.
A saída para esse impasse está na ousadia, na clareza da proposta, na opção pela inserção entre os pobres. Há no mundo de hoje jovens corajosos, buscando radicalidade, desejosos de se comprometerem com projetos sérios de justiça e solidariedade. Mas estes jovens não se sentem de estar dentro de um sistema religioso carcomido e arcaico, que, por sua vez, para manter-se inflado e numeroso, negocia até mesmo o inegociável. Há que se mudar o atual sistema da Vida Religiosa. Do contrário, ela desaparecerá em breve. A própria história da vida consagrada comprova isso. Afinal de contas este modelo de Vida Religiosa que temos não é essencial para a Igreja. Pode muito bem ser substituído por outras formas de seguimento de Cristo muito mais proféticas e muito mais atuais.

[Autor de Viver os votos em tempos de Modernidade. Desafio para a Vida Religiosa, por Edições Loyola]

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Semana Nacional da Família


De 12 a 18 de agosto está acontecendo em todo o Brasil, a Semana Nacional da Família. Como este é um momento de partilha, reflexão e celebração entre grupos familiares e comunitários pelas paróquias de todo país, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), organizou um texto a partir das Catequeses preparatórias ao 7º Encontro Mundial das Famílias, que aconteceu em Milão, Itália, para servir como mais um instrumento para trabalhar o tema da Semana Nacional da Família 2012: ‘A família: o trabalho e a festa.’
O Segredo de Nazaré
A família não gera apenas a vida física, mas se abre à promessa e à alegria. A família torna-se capaz de receber e compartilhar a história de cada um, as tradições familiares, a confiança na vida e a esperança no Senhor. A família torna-se capaz de gerar quando faz a partilha dos dons recebidos, quando conserva o ritmo da existência quotidiana entre trabalho e festa, entre afeto e caridade, e entre compromisso e gratuidade.
Na família se conserva e transmite a vida, no casal e aos filhos, com o seu ritmo, com as suas dores e alegrias, paz e sonho, ternura e responsabilidade. Ela é um lugar de descanso e de motivação, com chegadas e partidas. Por isso o trabalho não pode tornar a casa deserta e triste, mas a família é convidada a aprender a viver e a conjugar os tempos do trabalho com aqueles da festa.
Muitas vezes, os membros da família confrontam-se com situações desafiantes, que dificultam viver o ideal cristão. Entretanto, os discípulos do Senhor são aqueles que, vivendo na realidade das situações, sabem dar sabor a todas as coisas, mesmo aquilo que, aparentemente, não se consegue mudar: são o sal da terra.
De modo particular, o domingo deve ser tempo de confiança, de liberdade, de encontro, de descanso e de partilha. O domingo é o momento do encontro entre o homem e a mulher. É acima de tudo o Dia do Senhor, o tempo da oração, da Palavra de Deus, da Eucaristia e da abertura à comunidade e à caridade. E deste modo, também os dias da semana receberão luz do domingo e da festa: haverá menos dispersão e mais encontro, menos pressa e mais diálogo, menos coisas e mais presença.
Família gera a Vida
A família natural nasce do casal: homem e mulher, na sua própria diferença sexual, à imagem do Deus da aliança. Nela, a linguagem do corpo tem um grande relevo, narra algo acerca do próprio Deus. A aliança que um homem e uma mulher, na sua diferença e complementaridade, são chamados a viver revela a imagem e semelhança do Deus Trino aliado do seu povo.
O corpo feminino está predisposto a desejar e a receber o corpo, a “mente” e “coração” masculino, e vice-versa. O encontro com uma pessoa do outro sexo suscita sempre curiosidade, apreço, desejo de se fazer notar, de dar o melhor de si, de demonstrar o próprio valor, de cuidar, de proteger... Trata-se de um encontro sempre dinâmico, cheio de vitalidade, porque é no relacionamento com o outro que descobrimos e desenvolvemos a nós mesmos. A identidade masculina e feminina são evidenciadas especialmente quando, entre o casal, surge a maravilha do encontro e do desejo de estabelecer um vínculo – até que a morte os separe.
Quando os dois cônjuges se entregam totalmente um ao outro, pela atração, companhia, diálogo, amizade, companheirismo, amor, doação e comprometimento, doam-se entre si e também doam-se aos filhos. Tal dinâmica do dom é desvalorizada, cada vez que a lógica do amor e do Evangelho é substituída pela lógica do lucro e do individualismo, quando o dom de si mesmo é diminuído pela busca selvagem do poder, do domínio e da própria afirmação egoísta, e principalmente, quando a utilização da sexualidade exclui toda a abertura à vida.
O casal que compartilha admiração, gratidão, acolhimento, dedicação, comprometimento e principalmente amor cristão que se supera toda forma de solidão – gerando aliança e gratidão pelas obras maravilhosas de Deus –, se torna um terreno fértil onde a vida humana é semeada, germina e vem à luz. Lugar de vida, lugar de Deus: acolhendo tanto um como o outro, o casal humano realiza o seu destino ao serviço da criação, gerando filhos e, tornando-se cada vez mais semelhante ao seu Criador, podendo assim, percorrer o caminho rumo à santidade.

domingo, 5 de agosto de 2012

Agosto: mês vocacional - VOCAÇÃO DOS MINISTROS ORDENADOS (Bispos, Padres e Diáconos)




Quando se aproxima agosto, “Mês Vocacional”, surge a pergunta: O que podemos fazer para dinamizá-lo? A proposta deve ser que justamente neste mês todas as comunidades possam perceber a importância da identidade e da missão vocacional de cada um de nós e, com isto, possam trabalhar com afinco a “vocacionalização” durante o restante do ano.

A missão da Pastoral Vocacional / Serviço de Animação Vocacional (PV/SAV) se exprime em quatro verbos: despertar, discernir, cultivar e acompanhar a vocação cristã e as vocações específicas a serviço da comunidade eclesial. É em vista disso que estas sugestões foram preparadas. Assim, durante o “Mês Vocacional” se aprofunda a consciência da responsabilidade de todos com esta união para que ela possa ser vivenciada com entusiasmo ao longo do ano.

Na medida do possível, todas as comunidades deveriam se envolver na dimensão vocacional. Por isso o planejamento e a execução das atividades serão eficazes quanto mais houver a participação de todos. Há algumas orientações práticas para iluminar nossos trabalhos:

- Antes o “Mês Vocacional” era tido como celebração a partir das seguintes referências:  o 1ºDomingo: “Dia do Padre”; o 2º Domingo: “Dia dos Pais”; o 3º Domingo: “Dia das Religiosas”; e o 4º Domingo: “Dia das(os) Catequistas”. Com a indicação da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CMOVC/CNBB), reelabora-se esta distribuição nos domingos, ampliando a dimensão eclesiológica da vocação.

Ficou assim estabelecido:

1º Domingo celebramos a Vocação dos Ministros Ordenados (bispos, padres e diáconos);
2º Domingo celebramos a Vocação da Vida em Família (em sintonia com a Semana Nacional da Família);
3º Domingo celebramos a Vocação da Vida Consagrada (religiosas, religiosos, leigas e leigos consagrados);
4º Domingo celebramos a Vocação dos Ministros Não Ordenados (todos os cristãos leigos e leigas).

A CMOVC, neste ano de 2012, também nos ajuda com um tema e um lema que nos auxiliam, iluminando nossas ações. O tema escolhido foi “Chamados(as) à vida plena em Cristo”, com o lema: “Eis que faço novas todas as coisas!” (Ap 21,5).

Brasília, 26 de julho de 2012
Comissão Episcopal Pastoral para
os Ministérios Ordenados e
a Vida Consagrada


Caríssimos irmãos e irmãs, iniciamos o mês vocacional, no qual a Igreja nos convida a rezar pelas vocações. Hoje é o domingo dedicado à vocação ao Ministério Ordenado, recebido pelo sacramento da ordem. Os ministros ordenados são o diácono, o presbítero e o bispo. O diácono é aquele que serve aos irmãos na caridade e na solidariedade cristã. Assiste ao bispo e ao presbítero na liturgia e na caridade. Sua missão é ser sacramento da caridade.

O presbítero é enviado a pastorear, presidir, coordenar e animar os serviços na comunidade. É vocacionado
a ser ministro da Palavra e dos Sacramentos. O bispo é consagrado para santificar, ensinar e governar o povo de Deus em uma diocese, sem descuidar da solicitude pastoral por toda a Igreja. É o presidente da grande assembleia. Rezemos, então, pela fidelidade e perseverança de nossos diáconos, presbíteros e bispos.

Preces:

1- Senhor, que os diáconos, presbíteros e bispos sejam fiéis ao vosso chamado, nós vos pedimos:
Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
2- Senhor, que os ministros ordenados que passam por tribulações encontrem em vós força e esperança,
nós vos pedimos:
3- Abençoai, Senhor, o nosso padre N............., para que ele nunca perca o entusiasmo pastoral e, acima
de tudo, seja homem de oração, nós vos pedimos:
4- Senhor, que os jovens de nossa comunidade possam atender ao vosso chamado, se colocando a serviço
da Igreja, como futuros presbíteros e diáconos, nós vos pedimos:

Oração Vocacional:

Senhor da messe e pastor do rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: “Vem e segue-me”. Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a messe não se perca por falta de operários. Desperta nossas comunidades para a missão. Ensina nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na vida consagrada e religiosa. Senhor, que a messe não se perca por falta de pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres, consagrados e leigos. Dá perseverança aos nossos seminaristas e vocacionados. Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja. Senhor da messe e pastor do rebanho, chama-nos para o serviço do teu povo. Maria, mãe da Igreja, modelo dos seguidores do Evangelho, ajuda-nos a responder sim. Amém.





T.: Senhor Jesus, entre nós escolhestes bispos, presbíteros e diáconos e os enviais para proclamar a vossa Palavra e para agir no vosso Nome. Por um dom tão grande para a vossa Igreja, vos louvamos e vos damos graças.

Lado A: Vos pedimos para inflamá-los com o fogo do vosso amor, para que o ministério deles revele a vossa presença na Igreja. Por serem vasos de argila, pedimos que o vosso poder os fortaleça em suas fraquezas.

Lado B: Em suas aflições, não permitais que sejam esmagados, nas dúvidas se desesperem. No tempo da fraqueza, enviai-lhes o vosso Espírito e ajudai-os a louvar o vosso Pai celestial.

T.: Com vosso Santo Espírito pondes a vossa Palavra em seus lábios e o vosso amor em seus corações, para que levem a Boa Nova aos pobres e curem os corações feridos.

A.: O amor do Pai nos reuniu, irmãos na fé, pelo desejo de fazer a sua vontade. Elevemos a Ele a nossa comum oração, dizendo (alternando com o animador):

A.: Pai nosso que estais nos céus.
T.: Dai-nos bispos, presbíteros e diáconos segundo o vosso Coração.
A.: Para que seja santificado o vosso nome.
T.: Dai-nos bispos, presbíteros e diáconos segundo o vosso Coração.
A.: Para que a vossa vontade seja feita no céu e na terra.
T.: Dai-nos bispos, presbíteros e diáconos segundo o vosso Coração.
A.: Para doar-nos o Pão da vida.
T.: Dai-nos bispos, presbíteros e diáconos segundo o vosso Coração.
A.: Para perdoar as nossas culpas.
T.: Dai-nos bispos, presbíteros e diáconos segundo o vosso Coração.
A.: Para que nos ajudem a superar as tentações.
T.: Dai-nos bispos, presbíteros e diáconos segundo o vosso Coração, e livrai a nós e a eles
de todo mal. Amém!

Lado A: Ó Senhor, queremos presbíteros que não somente consagrem o pão, mas sobretudo pessoas,
que nos conduzam a vós. Que todos os ministros falem com a vida, mais do que com a palavra. Ministros que vivam santamente.

Lado B: Dai-nos Ministros Ordenados que nos falem de vós, que se doem, que saibam irradiar-vos. Que sejam pessoas de coração aberto, que sejam generosos no empenho pastoral, fiéis e vigilantes na oração, alegres e solícitos no serviço à comunidade cristã.

T.: Senhor, dignai-vos dar-nos estes ministros generosos, sinais de vossa presença e ação. Amém!



Fonte:http://www.cnbb.org.br/site/component/docman/cat_view/446-pastoral-vocacional/447-mes-vocacional-2012.
Apresentamos trechos do Material cedido pela CNBB em seu site, para ser divulgado amplamente. Nossa oração comum torne o corpo de Cristo mais unido e forte! Grande abraço.
Ir. Thiago Cristino, FMI


Oração Vocacional Pavoniana

Oração Vocacional Pavoniana
Divino Mestre Jesus, ao anunciar o Reino do Pai escolheste discípulos e missionários dispostos a seguir-te em tudo; quiseste que ficassem contigo numa prolongada vivência do “espírito de família” a fim de prepará-los para serem tuas testemunhas e enviá-los a proclamar o Evangelho. Continua a falar ao coração de muitos e concede a quantos aceitaram teu chamado que, animados pelo teu Espírito, respondam com alegria e ofereçam sem reservas a própria vida em favor das crianças, dos surdos e dos jovens mais necessitados, a exemplo do beato Pe. Pavoni. Isto te pedimos confiantes pela intercessão de Maria Imaculada, Mãe e Rainha da nossa Congregação. Amém!

SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL - FMI - "Vem e Segue-Me" é Jesus que chama!

  • Aspirantado "Nossa Senhora do Bom Conselho": Rua Pe. Pavoni, 294 - Bairro Rosário . CEP 38701-002 Patos de Minas / MG . Tel.: (34) 3822.3890. Orientador dos Aspirantes – Pe. Célio Alex, FMI - Colaborador: Ir. Quelion Rosa, FMI.
  • Aspirantado "Pe. Antônio Federici": Q 21, Casas 71/73 . Setor Leste. CEP 72460-210 - Gama / DF . Telefax: (61) 3385.6786. Orientador dos Aspirantes - Ir. José Roberto, FMI.
  • Comunidade Religiosa "Nossa Senhora do Bom Conselho": SGAN Av. W5 909, Módulo "B" - Asa Norte. CEP 70790-090 - Brasília/DF. Tel.: (61) 3349.9944. Pastoral Vocacional: Ir. Thiago Cristino, FMI.
  • Comunidade Religiosa da Basílica de Santo Antônio: Av. Santo Antônio, 2.030 - Bairro Santo Antônio. CEP 29025-000 - Vitória/ES. Tel.: (27) 3223.3083 (Comunidade Religiosa Pavoniana) / (27) 3223.2160 / 3322.0703 (Basílica de Santo Antônio) . Reitor da Basílica: Pe. Roberto Camillato, FMI.
  • Comunidade Religiosa da Paróquia São Sebastião: Área Especial 02, praça 02 - Setor Leste. CEP 72460-000 - Gama/DF. Tel.: (61) 34841500 . Fax: (61) 3037.6678. Pároco: Pe. Natal Battezzi, FMI. Pastoral Vocacional: Pe. José Santos Xavier, FMI.
  • Juniorado "Ir. Miguel Pagani": Rua Dias Toledo, 99 - Bairro Vila Paris. CEP 30380-670 - Belo Horizonte / MG. Tel.: (31) 3296.2648. Orientador dos Junioristas - Pe. Claudinei Ramos Pereira, FMI. ***EPAV - Equipe Provincial de Animação Vocacional - Contatos: Ir. Antônio Carlos, Pe. Célio Alex e Pe. Claudinei Pereira, p/ e-mail: vocacional@pavonianos.org.br
  • Noviciado "Maria Imaculada": Rua Bento Gonçalves, 1375 - Bairro Centro. CEP 93001-970 - São Leopoldo / RS . Caixa Postal: 172. Tel.: (51) 3037.1087. Mestre de Noviços - Pe. Renzo Flório, FMI. Pastoral Vocacional: Ir. Johnson Farias e Ir. Bruno, FMI.
  • Seminário "Bom Pastor" (Aspirantado e Postulantado): Rua Monsenhor José Paulino, 371 - Bairro Centro. CEP 37550-000 - Pouso Alegre / MG . Caixa Postal: 217. Tel: (35) 3425.1196 . Orientador do Seminário - Ir. César Thiago do Carmo Alves, FMI.

Associação das Obras Pavonianas de Assistência: servindo as crianças, os surdos e os jovens!

  • Centro Comunitário "Ludovico Pavoni": Rua Barão de Castro Lima, 478 - Bairro: Real Parque - Morumbi. CEP 05685-040. Tel.: (11) 3758.4112 / 3758.9060.
  • Centro de Apoio e Integração dos Surdos (CAIS) - Rua Pe. Pavoni, 294 - Bairro Rosário . CEP 38701-002 Patos de Minas / MG . Tel.: (34) 3822.3890. Coordenador: Luís Vicente Caixeta
  • Centro de Formação Profissional: Av. Santo Antônio, 1746. CEP 29025-000 - Vitória/ES. Tel.: (27) 3233.9170. Telefax: (27) 3322.5174. Coordenadora: Sra. Rosilene, Leiga Associada da Família Pavoniana
  • Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (CEAL-LP) SGAN Av. W5 909, Módulo "B" - Asa Norte. CEP 70790-090 - Brasília/DF. Tel.: (61) 3349.9944 . Diretor: Pe. José Rinaldi, FMI
  • Centro Medianeira: Rua Florêncio Câmara, 409 - Centro. CEP 93010-220 - São Leopoldo/RS. Caixa Postal: 172. Tel.: (51) 3037.2797 / 3589.6874. Diretor: Pe. Renzo Flório, FMI
  • Colégio São José: Praça Dom Otávio, 270 - Centro. CEP 37550-000 - Pouso Alegre/MG - Caixa Postal: 149. Tel.: (35) 3423.5588 / 3423.8603 / 34238562. Fax: (35) 3422.1054. Cursinho Positivo: (35) 3423. 5229. Diretor: Prof. Giovani, Leigo Associado da Família Pavoniana
  • Escola Gráfica Profissional "Delfim Moreira" Rua Monsenhor José Paulino, 371 - Bairro Centro. CEP 37550-000 - Pouso Alegre / MG . Caixa Postal: 217. Tel: (35) 3425.1196 . Diretor: Pe. Nelson Ned de Paula e Silva, FMI.
  • Obra Social "Ludovico Pavoni" - Quadra 21, Lotes 71/72 - Gama Leste/DF. CEP 72460-210. Tel.: (61) 3385.6786. Coordenador: Sra. Sueli
  • Obra Social "Ludovico Pavoni": Rua Monsenhor Umbelino, 424 - Centro. CEP 37110-000 - Elói Mendes/MG. Telefax: (35) 3264.1256 . Coordenadora: Sra. Andréia Mendes, Leiga Associada da Família Pavoniana.
  • Obra Social “Padre Agnaldo” e Pólo Educativo “Pe. Pavoni”: Rua Dias Toledo, 99 - Vila Paris. CEP 30380-670 – Belo Horizonte/MG. Tels.: (31) 3344.1800 - 3297.4962 - 0800.7270487 - Fax: (31) 3344.2373. Diretor: Pe. André Callegari, FMI.

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Quem sou eu?

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Bréscia, Italy
Sou fundador da Congregação Religiosa dos Filhos de Maria Imaculada, conhecida popularmente como RELIGIOSOS PAVONIANOS. Nasci na Itália no dia 11 de setembro de 1784 numa cidade chamada Bréscia. Senti o chamado de Deus para ir ao encontro das crianças e jovens que, por ocasião da guerra, ficaram órfãos, espalhados pelas ruas com fome, frio e sem ter o que fazer... e o pior, sem nenhuma perspectiva de futuro. Então decidi ajudá-los. Chamei-os para o meu Oratório (um lugar onde nos reuníamos para rezar e brincar) e depois ensinei-os a arte da marcenaria, serralheria, tipografia (fabricar livros), escultura, pintura... e muitas outras coisas. Graças a Deus tudo se encaminhou bem, pois Ele caminhava comigo, conforme prometera. Depois chamei colaboradores para dar continuidade àquilo que havia iniciado. Bem, como você pode perceber a minha história é bem longa... Se você também quer me ajudar entre em contato. Os meus amigos PAVONIANOS estarão de portas abertas para recebê-lo em nossa FAMÍLIA.