terça-feira, 14 de julho de 2009

Retiro Vocacional da Diocese de Novo Hamburgo - RS

O retiro vocacional foi um evento promovido pela Diocese de Novo Hamburgo e realizado no dia 28 de junho, no CECREI - Centro de Espiritualidade Inaciana Cristo Rei situado na cidade de São Leopoldo - RS, local onde temos a nossa Casa do Noviciado.
Muitos religiosos e animadores vocacionais de várias congregações, bem como os seminaristas diocesanos e leigos marcaram presença com uma alegria contagiante e participação muito especial no evento. Em destaque citamos a presença dos pavonianos nas pessoas do Pe. mestre dos noviços, Graziano Stablum, Ir. Johnson Farias Marques, religioso da Congregação e o Ir. Antônio Carlos, noviço pavoniano.
O palestrante foi Dom Dadeus, arcebispo de Porto Alegre. Sua sabedoria proporcionaou aos participantes uma profunda reflexão sobre o São Paulo, homem de fundamental importância na história da Igreja, denominado apóstolo dos gentios, fechando dessa maneira, com chave de ouro, o "Ano Paulino" proclamado pelo Papa Bento XVI no ano passado.
Fraternalmente,
Ir. Johnson F. Marques, FMI
Comunidade de São Leopoldo, RS

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O Superior geral

Caríssimos irmãos e leigos da Família pavoniana,
há quase um ano celebramos o Capítulo geral. Espero que este evento importante na história da Congregação tenha começado a incidir sobre nossa vida e continue a ser assimilado e realizado por nós. A nossa mentalidade e a nossa práxis devem ser iluminadas e terem como referência a palavra de Deus e a Regra de Vida, sobre a qual o Documento capitular põe acentuações adequadas ao período histórico que estamos atravessando.
Na carta do mês passado, acenei ao aspecto inseguro que ainda caracteriza o caminho atual da Congregação, em concordância, por outra parte, com a situação do resto da vida religiosa e, mais em geral, com a própria Igreja.
Na passagem do aspecto tradicional para um aspecto autêntico da nossa vida religiosa, acentuava, e agora reafirmo, a necessidade de superar “as insuficiências e ambiguidades que caracterizam este processo” e convidava a realizar um “discernimento comum dos sinais dos tempos”.
Sobre este último ponto me detenho agora, deixando para uma próxima vez a retomada do aspecto precedente, sobre insuficiências e ambiguidades.
Os sinais dos tempos para a vida religiosa
Em várias ocasiões tive a oportunidade de refletir e de propor à atenção comum aqueles elementos que caracterizam as formas de vida consagrada nascidas nos últimos decênios, que são a antena capaz de revelar os principais sinais dos tempos para a vida religiosa.
Referindo-me ao relatório apresentado no Capítulo geral (cf. 3.5), retomo os quatro aspectos que representam os estímulos essenciais destes sinais dos tempos.
Antes de tudo, uma forte expressão de “espiritualidade”: a comunidade se reúne em torno da palavra de Deus, nutre-se da palavra de Deus, lê a presença de Deus na própria existência e, à sua luz, destaca a partilha da fé e a revisão de vida, que abre ao perdão e à reconciliação. Deste modo a comunidade sabe irradiar em torno de si um testemunho de fé, que leva a envolver outros na sua experiência.
Um segundo aspecto é o de uma vida fraterna muito acentuada, rica de boas relações, de diálogo, de escuta, caracterizada pela espontaneidade e pela familiaridade imediata, que, junto aos compromissos sólidos de trabalho e de apostolado, dá nova consistência às dimensões cotidianas da existência (cozinha, cuidado da casa, festas, repouso).
Um terceiro aspecto é a insistência em uma vida que se caracteriza pela essencialidade, por um estilo de austeridade e de pobreza, de testemunho de escolhas concretas que tomam as distâncias do consumismo e do burguesismo que se alastram nas sociedades, inclusive nos países emergentes.
Enfim, em nível de missão, priorizam-se estruturas organizativas ágeis, com clareza de propostas, que provocam os destinatários de modo direto e experiencial sobre os pontos fundamentais da fé.
São aspectos que podem oportunamente reavivar o nosso carisma e a nossa espiritualidade e sobre os quais somos convidados a refletir e a nos confrontar. Limitando-me por agora ao segundo âmbito, o da vida fraterna (na ótica da comunidade unida), permito-me oferecer algumas simples sugestões:
1) iniciar e concluir, de modo habitual, as refeições juntos; 2) realizar periodicamente algum trabalho juntos; 3) participar juntos de alguma iniciativa fora da comunidade, como: encontros de oração, palestras, visitas a pessoas em necessidade, gestos de solidariedade; 4) participar juntos de algum espetáculo válido e fazer juntos algum passeio e alguns dias de férias.
A partilha da palavra de Deus
No âmbito da reflexão que estamos enfrentando, apresento mais um retoque à Regra de Vida, trazido pelo Capítulo geral: o acréscimo da partilha fraterna da palavra de Deus.
“Escutada e guardada com fé e partilhada fraternamente [a Palavra] torna-se luz para conhecer a vontade de Deus e força para colocá-la em prática” (RV 156).
A escuta e a meditação da palavra de Deus representam um elemento essencial do caminho espiritual do cristão. Com o Concílio Vaticano II redescobriu-se e revalorizou-se a importância desta referência, inclusive com a difusão da lectio divina. A palavra de Deus é luz para realizar as escolhas conformes à vontade de Deus e para ler a sua presença e a sua ação na vida pessoal e na história do mundo.
Há anos a nossa Congregação está insistindo sobre a importância da meditação da palavra de Deus, também à luz da insistência do nosso Padre Fundador sobre a oração mental e sobre o seu convite para ler a realidade “através dos cristais do evangelho”.
Cada dia somos chamados a meditar pessoalmente a palavra de Deus; não podemos descuidar de dedicar cotidianamente algum tempo para este exercício, essencial para a nossa vida espiritual.
No Capítulo geral de 1990 estabeleceu-se introduzir nas nossas comunidades a prática semanal da lectio divina comunitária. A lectio divina compreende a explicação em comum do texto (lectio), a reflexão e a oração pessoal sobre ele (meditatio e oratio) até a sua contemplação (contemplatio) e para nós tem seu ponto qualificante e de chegada no momento da collatio, isto é, na partilha da palavra de Deus que, assim acolhida, plasma a nossa vida. Recordo que a partilha não consiste tanto em considerações teóricas sobre a palavra de Deus, quanto no apresentar a ressonância que a palavra meditada suscitou em nós, e em particular, aquelas mudanças que provocou no nosso modo de pensar e de agir. Esta prática é bem difundida e já é uma característica da nossa oração comunitária.
Agora, a Regra de Vida insiste para que este meio seja introduzido e valorizado em todas as comunidades, com a possibilidade de partilhá-lo também com os leigos que estão mais próximos de nós.
A lectio divina, caracterizada por nós em nível comunitário sobretudo pela partilha (collatio), é uma experiência fundamental para viver o aspecto da “espiritualidade” segundo a sensibilidade de hoje. Junto a ela, exemplifico ulteriormente alguma sugestão neste âmbito: 1) dar importância à palavra de Deus nas celebrações litúrgicas, introduzindo-a com dignidade, proclamando-a bem e escutando-a com atenção, parando para alguns instantes de silêncio no final da leitura; 2) rezar os salmos de modo interiorizado, coral e tranquilo, deixando uma pausa na sua conclusão e favorecendo com frequência a sua ressonância em comum, como nos vem sugerido pelas antífonas.
Mês de julho
O mês de julho para a maior parte das nossas comunidades representa um período de pausa em meio às atividades ordinárias do ano. Juntamente com o mês de agosto nos dá a possibilidade de viver a experiência dos retiros espirituais, de nos dedicarmos a atividades educativas referentes ao tempo livre dos jovens e também de termos alguns dias de repouso. É bom e construtivo viver tudo isto, valorizando ao máximo a dimensão comunitária e não descuidando, mas intensificando o tempo dedicado à oração.
No Brasil, de 27 a 31 de julho, haverá, em Igarapé, perto de Belo Horizonte, um retiro espiritual para os religiosos e leigos. Seguirá, nos dias 1 e 2 de agosto, a assembleia anual da Família pavoniana, que formulará o “Projeto de vida” para 2009-2011. Depois de ter visitado, neste mês de julho, os irmãos das comunidades de Asmara, participarei dos encontros programados no Brasil, que serão precedidos da visita às comunidades da Província, que iniciarei em 11 de julho.
Em S. Sebastián, Espanha, de 14 a 31 haverá uma convivência para os jovens dos grupos “Saiano”.
Há poucos dias, após completar 102 anos, Ir. Ernesto Molina, o decano da Congregação, chegou na pátria do céu. A sua lembrança nos faz pensar em todos os irmãos pavonianos que nos precederam e que são nossos intercessores no céu. Também a eles confiemos o caminho da Congregação, para que possamos dar continuidade e atualidade ao carisma dado pelo Espírito ao Padre Fundador, no qual inspiramos a nossa ação e pelo qual nos sentimos animados e sustentados.
Com esta disponibilidade e com esta certeza, envio a todos vocês os meus mais cordiais cumprimentos no Senhor.
pe. Lorenzo Agosti Tradate, 29 de junho de 2009, solenidade dos apóstolos Pedro e Paulo.

Oração Vocacional Pavoniana

Oração Vocacional Pavoniana
Divino Mestre Jesus, ao anunciar o Reino do Pai escolheste discípulos e missionários dispostos a seguir-te em tudo; quiseste que ficassem contigo numa prolongada vivência do “espírito de família” a fim de prepará-los para serem tuas testemunhas e enviá-los a proclamar o Evangelho. Continua a falar ao coração de muitos e concede a quantos aceitaram teu chamado que, animados pelo teu Espírito, respondam com alegria e ofereçam sem reservas a própria vida em favor das crianças, dos surdos e dos jovens mais necessitados, a exemplo do beato Pe. Pavoni. Isto te pedimos confiantes pela intercessão de Maria Imaculada, Mãe e Rainha da nossa Congregação. Amém!

SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL - FMI - "Vem e Segue-Me" é Jesus que chama!

  • Aspirantado "Nossa Senhora do Bom Conselho": Rua Pe. Pavoni, 294 - Bairro Rosário . CEP 38701-002 Patos de Minas / MG . Tel.: (34) 3822.3890. Orientador dos Aspirantes – Pe. Célio Alex, FMI - Colaborador: Ir. Quelion Rosa, FMI.
  • Aspirantado "Pe. Antônio Federici": Q 21, Casas 71/73 . Setor Leste. CEP 72460-210 - Gama / DF . Telefax: (61) 3385.6786. Orientador dos Aspirantes - Ir. José Roberto, FMI.
  • Comunidade Religiosa "Nossa Senhora do Bom Conselho": SGAN Av. W5 909, Módulo "B" - Asa Norte. CEP 70790-090 - Brasília/DF. Tel.: (61) 3349.9944. Pastoral Vocacional: Ir. Thiago Cristino, FMI.
  • Comunidade Religiosa da Basílica de Santo Antônio: Av. Santo Antônio, 2.030 - Bairro Santo Antônio. CEP 29025-000 - Vitória/ES. Tel.: (27) 3223.3083 (Comunidade Religiosa Pavoniana) / (27) 3223.2160 / 3322.0703 (Basílica de Santo Antônio) . Reitor da Basílica: Pe. Roberto Camillato, FMI.
  • Comunidade Religiosa da Paróquia São Sebastião: Área Especial 02, praça 02 - Setor Leste. CEP 72460-000 - Gama/DF. Tel.: (61) 34841500 . Fax: (61) 3037.6678. Pároco: Pe. Natal Battezzi, FMI. Pastoral Vocacional: Pe. José Santos Xavier, FMI.
  • Juniorado "Ir. Miguel Pagani": Rua Dias Toledo, 99 - Bairro Vila Paris. CEP 30380-670 - Belo Horizonte / MG. Tel.: (31) 3296.2648. Orientador dos Junioristas - Pe. Claudinei Ramos Pereira, FMI. ***EPAV - Equipe Provincial de Animação Vocacional - Contatos: Ir. Antônio Carlos, Pe. Célio Alex e Pe. Claudinei Pereira, p/ e-mail: vocacional@pavonianos.org.br
  • Noviciado "Maria Imaculada": Rua Bento Gonçalves, 1375 - Bairro Centro. CEP 93001-970 - São Leopoldo / RS . Caixa Postal: 172. Tel.: (51) 3037.1087. Mestre de Noviços - Pe. Renzo Flório, FMI. Pastoral Vocacional: Ir. Johnson Farias e Ir. Bruno, FMI.
  • Seminário "Bom Pastor" (Aspirantado e Postulantado): Rua Monsenhor José Paulino, 371 - Bairro Centro. CEP 37550-000 - Pouso Alegre / MG . Caixa Postal: 217. Tel: (35) 3425.1196 . Orientador do Seminário - Ir. César Thiago do Carmo Alves, FMI.

Associação das Obras Pavonianas de Assistência: servindo as crianças, os surdos e os jovens!

  • Centro Comunitário "Ludovico Pavoni": Rua Barão de Castro Lima, 478 - Bairro: Real Parque - Morumbi. CEP 05685-040. Tel.: (11) 3758.4112 / 3758.9060.
  • Centro de Apoio e Integração dos Surdos (CAIS) - Rua Pe. Pavoni, 294 - Bairro Rosário . CEP 38701-002 Patos de Minas / MG . Tel.: (34) 3822.3890. Coordenador: Luís Vicente Caixeta
  • Centro de Formação Profissional: Av. Santo Antônio, 1746. CEP 29025-000 - Vitória/ES. Tel.: (27) 3233.9170. Telefax: (27) 3322.5174. Coordenadora: Sra. Rosilene, Leiga Associada da Família Pavoniana
  • Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (CEAL-LP) SGAN Av. W5 909, Módulo "B" - Asa Norte. CEP 70790-090 - Brasília/DF. Tel.: (61) 3349.9944 . Diretor: Pe. José Rinaldi, FMI
  • Centro Medianeira: Rua Florêncio Câmara, 409 - Centro. CEP 93010-220 - São Leopoldo/RS. Caixa Postal: 172. Tel.: (51) 3037.2797 / 3589.6874. Diretor: Pe. Renzo Flório, FMI
  • Colégio São José: Praça Dom Otávio, 270 - Centro. CEP 37550-000 - Pouso Alegre/MG - Caixa Postal: 149. Tel.: (35) 3423.5588 / 3423.8603 / 34238562. Fax: (35) 3422.1054. Cursinho Positivo: (35) 3423. 5229. Diretor: Prof. Giovani, Leigo Associado da Família Pavoniana
  • Escola Gráfica Profissional "Delfim Moreira" Rua Monsenhor José Paulino, 371 - Bairro Centro. CEP 37550-000 - Pouso Alegre / MG . Caixa Postal: 217. Tel: (35) 3425.1196 . Diretor: Pe. Nelson Ned de Paula e Silva, FMI.
  • Obra Social "Ludovico Pavoni" - Quadra 21, Lotes 71/72 - Gama Leste/DF. CEP 72460-210. Tel.: (61) 3385.6786. Coordenador: Sra. Sueli
  • Obra Social "Ludovico Pavoni": Rua Monsenhor Umbelino, 424 - Centro. CEP 37110-000 - Elói Mendes/MG. Telefax: (35) 3264.1256 . Coordenadora: Sra. Andréia Mendes, Leiga Associada da Família Pavoniana.
  • Obra Social “Padre Agnaldo” e Pólo Educativo “Pe. Pavoni”: Rua Dias Toledo, 99 - Vila Paris. CEP 30380-670 – Belo Horizonte/MG. Tels.: (31) 3344.1800 - 3297.4962 - 0800.7270487 - Fax: (31) 3344.2373. Diretor: Pe. André Callegari, FMI.

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Quem sou eu?

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Bréscia, Italy
Sou fundador da Congregação Religiosa dos Filhos de Maria Imaculada, conhecida popularmente como RELIGIOSOS PAVONIANOS. Nasci na Itália no dia 11 de setembro de 1784 numa cidade chamada Bréscia. Senti o chamado de Deus para ir ao encontro das crianças e jovens que, por ocasião da guerra, ficaram órfãos, espalhados pelas ruas com fome, frio e sem ter o que fazer... e o pior, sem nenhuma perspectiva de futuro. Então decidi ajudá-los. Chamei-os para o meu Oratório (um lugar onde nos reuníamos para rezar e brincar) e depois ensinei-os a arte da marcenaria, serralheria, tipografia (fabricar livros), escultura, pintura... e muitas outras coisas. Graças a Deus tudo se encaminhou bem, pois Ele caminhava comigo, conforme prometera. Depois chamei colaboradores para dar continuidade àquilo que havia iniciado. Bem, como você pode perceber a minha história é bem longa... Se você também quer me ajudar entre em contato. Os meus amigos PAVONIANOS estarão de portas abertas para recebê-lo em nossa FAMÍLIA.