++++++++++"CONFORMAR A PRÓPRIA VIDA À DO DIVINO MESTRE, JESUS, O QUANTO POSSÍVEL" (Beato Pe. Ludovico Pavoni).
Este é o nosso IDEAL. Quer fazer deste IDEAL seu PROJETO DE VIDA? Então, JUNTE-SE a nós!
“se ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está, sentado à direita de Deus; dirigi o pensamento às coisas do alto, não às da terra” (Cl 3, 1-2). É o convite incisivo do apóstolo Paulo, que ressoa de modo especial no tempo pascal que estamos celebrando. Ressuscitados com Cristo, isto é, renascidos para uma vida nova com o batismo, somos chamados a viver cada dia como ressuscitados, a viver a nova existência que encontra em Cristo, crucificado e Senhor, o modelo, a luz e a fonte. S. Paulo manifesta esta novidade, exortando-nos a buscar e voltar o pensamento às coisas do alto e não às da terra. Certamente não se trata de assumir atitudes desencarnadas, isto é, de nos desinteressar pela realidade na qual estamos inseridos. Pelo contrário, trata-se de enfrentar a vida de cada dia à luz da fé, sob o olhar de Cristo, sentado à direita de Deus.
É esta a referência que dá sentido à nossa vocação de cristãos e de consagrados. O risco que podemos correr é o de deixar conviver em nós uma referência abstrata a Cristo juntamente com um comportamento prático afastado do evangelho, misturado e condicionado com as coisas da terra, ou seja, com a mentalidade do “mundo”. Uma autêntica vida de fé exige uma luta constante, sustentada pela graça de Deus, para fazer crescer em nós o homem novo, o homem ressuscitado em Cristo, o homem permeado pelo espírito do evangelho, pelo “mandamento novo” do amor.
A palavra de Deus nos lembra que “a figura deste mundo passa” (1 Cor 7, 31). Os leigos têm como vocação específica levar o fermento do evangelho às atividades humanas. Os religiosos, com a sua vocação, caracterizada pelos votos de castidade, pobreza e obediência, testemunham o primado de Deus e a tensão de toda a realidade rumo ao encontro final com o Senhor (cf. CFL 55).
Religiosos e leigos juntos, na Família pavoniana, ofereçamos a nossa contribuição para manter vivo e para atualizar o carisma dado pelo Espírito ao nosso Padre Fundador, em favor de um testemunho específico do evangelho e de um serviço especial aos jovens e a os pobres.
A nossa vocação, dom e empenho
O tempo pascal é um tempo favorável também para tomar consciência da própria realidade de “chamados” e, portanto, para nos tornarmos mais conscientes e mais responsáveis pela vocação recebida.
Nesta ótica, como já é do conhecimento de todos, organizamos, para as regiões da Itália e da Espanha, um encontro de sensibilização vocacional, que será realizado em Lonigo, de 7 a 9 de maio. O objetivo é o de refletir como hoje, nos diversos contextos do mundo, em particular no mundo ocidental, é percebido o sentido vocacional da vida. Da reflexão deverá brotar a consciência de como todos, indivíduos e comunidades, estamos envolvidos na promoção de um cultivo da vocação. Desta consciência sairá a busca partilhada de propostas válidas e eficazes para favorecer novas vocações consagradas à Congregação.
O Documento capitular acentua este empenho, como uma das prioridades do sexênio, em um parágrafo (3.3) sobre o qual é preciso voltar com frequência. A Ratio formationis recorda este empenho de todos (cf 3.1.3). A mesma Regra de Vida aponta nesta direção. Refiro-me aos primeiros números do capítulo sobre a vida consagrada na parte do Diretório (330-336). Entre outras coisas, aqui também foram feitas breves modificações ao texto anterior por parte do último Capítulo geral.
Coloco em evidência três aspectos.
Antes de tudo, cada um de nós é chamado a perseverar na própria vocação com coerência e com amor (RV 330). Na base de todo outro passo está este aspecto, que nos responsabiliza diante de um dom e de um empenho que recebemos de Deus. O seu chamado suscita em nós alegre reconhecimento e generosa correspondência.
Em segundo lugar, a Regra de Vida nos lembra, ainda neste âmbito, a ligação que temos com os irmãos. “Sintamo-nos corresponsáveis pela fidelidade dos irmãos que partilham a nossa vida” (334). A fraternidade nos pede ajudar os nossos irmãos a proteger a sua vocação. O amor recíproco, a estima, o apoio mútuo, a atenção à pessoa, o diálogo e o perdão são algumas atitudes que precedem qualquer outra exigência. Essas qualificam o nosso espírito de família e favorecem, portanto, no irmão aquelas disposições que lhe permitem ser fiel ao chamado de Deus.
Enfim, a Regra de Vida tira as consequências referentes ao nosso testemunho e à proposta vocacional. “Vivemos a nossa escolha vocacional de modo tal que se torne um convite, para aqueles que encontramos, para seguir o Senhor segundo sua vocação” (332). “Com a oração e a perseverança alegre ajudamos outros a perceberem o seu chamado para a nossa Congregação. Se poucos são os que se unem a nós, tenhamos a coragem de nos colocar em causa” (333). A pastoral vocacional implica, hoje, o envolvimento de todo nós e de cada uma das nossas comunidades. Não é mais suficiente delegar a qualquer irmão a tarefa de “se ocupar das vocações”. Cada um de nós é chamado a dar testemunho e a fazer a sua parte, isto é, a ter esta atenção na realização do seu serviço apostólico. Por força do nosso carisma, a promoção de novas vocações para a Congregação nos interessa, é empenho de cada um de nós. Ninguém pode se excluir disso.
Trata-se de descobrir caminhos que, junto com a oração e o testemunho, sejam meios válidos e eficazes para atingir este fim. Reconheço com gratidão que existem também muitos leigos da Família pavoniana que se demonstram sensíveis e agem para que a Congregação possa ter o dom de novas vocações consagradas. Encorajo a todos, religiosos e leigos, a intensificarem este empenho e a levá-lo adiante com perseverança, animados por grande confiança em Deus e por uma paixão incondicionada pelo nosso carisma, que o Espírito do Senhor suscitou por meio do Padre Fundador, para o crescimento do reino de Deus.
Preparação para a festa de 28 de maio com a adoração de sábado, 22
Este ano também nos prepararemos para a festa litúrgica do nosso beato Padre Fundador com as “24 horas contínuas de adoração” em todas as nossas comunidades, fixadas para sábado, 22 de maio, segundo o calendário dos anos passados. Anexo a tabela, recordando que as primeiras comunidades do Brasil e as da Colômbia iniciarão a adoração, sexta-feira, à tarde, no dia 21 de maio. Depois delas, na manhã do dia 22, continuarão a adoração as comunidades de Asmara; seguirão, depois, as primeiras comunidades da Itália. Sucessivamente, tocará às outras comunidades do Brasil com a das Filipinas. Retomarão a adoração o resto das comunidades da Itália e as da Espanha, para concluir com as comunidades do México.
A intenção deste dia de adoração é dupla: pedir a Deus a glorificação do beato Ludovico Pavoni e o dom para a Congregação de novas vocações de sacerdotes e de irmãos leigos.
Entre outras coisas, sábado, dia 22 de maio, coincide com a vigília de Pentecostes. A nossa adoração será, portanto, também mais significativa, sentindo-nos unidos a todos os cristãos em invocar o dom do Espírito Santo para a vida e a missão da Igreja e para a renovação da “face da terra”.
Além das jornadas de sensibilização vocacional, de 7 a 9 de maio, em Lonigo, outros eventos do mês serão: a VII “Marcha Pavoniana” na Espanha (sábado, 15) e o “GIO-FEST”, em Lonigo (sexta-feira, 28), dia de festa para os jovens das instituições escolares pavonianas da Itália. Domingo, 23, Alfianello celebrará a jornada patronal anual em honra do beato Ludovico Pavoni. De minha parte, enquanto envio a todos as cordiais saudações dos irmãos de Asmara, que acabo de visitar, estarei, de 3 a 21, em visita às comunidades da Colômbia e nos dias 26-28 participarei, em Roma, da assembleia semestral dos Superiores gerais.
Como nos convida a liturgia, vivamos e levemos a todos a alegria do Senhor ressuscitado. Em seu nome e sob o olhar de Maria que veneramos com particular amor neste mês de maio, vos saúdo de coração e vos desejo todo bem.
pe. Lorenzo Agosti
Tradate, 2 de maio de 2010, V domingo de Páscoa (C).
HAARLEM, segunda-feira, 3 de maio de 2010 (ZENIT.org).- O comportamento pedófilo - como no caso de abusos sexuais de crianças por parte do clero - não se pode equiparar com a homossexualidade, mas pesquisas revelam que ambos tampouco estão desconectados, diz um psicoterapeuta católico.
Gerard van den Aardweg trabalha como terapeuta há quase 50 anos em sua pátria, Holanda. Especializou-se em casos de homossexualismo e de problemas conjugais. Ministrou conferências no mundo todo e escreveu diversos livros sobre homossexualidade e pedofilia, assim como a relação destes temas com outros: a atração homoerótica no sacerdócio, a Humanae Vitae e os efeitos da paternidade homossexual.
Os livros publicados por ele incluem Battle for Normality: Self-Therapy of Homosexuality e On the Origins and Treatment of Homosexuality.
Van den Aardweg foi membro do Comitê Científico Assessor da Associação Nacional para a Pesquisa e Terapia da Homossexualidade, desde que a organização foi fundada em 1992. É também o editor europeu da revista Empirical Journal of Same-Sex Sexual Behavior.
Nesta entrevista concedida a Zenit, fala das formas em que os meios de comunicação podem estar distorcendo os fatos sobre o abuso sexual de menores e os dados empíricos acerca da pedofilia e da homossexualidade.
-Por que houve um estouro de casos de abusos sexuais de menores por parte do clero?
-Van den Aardweg: O estouro de notícias está na atenção dos meios de comunicação sobre o tema. Não devemos confiar nos meios de comunicação nessa matéria, sobretudo nos jornais e nos canais de TV de tendência esquerdista e liberal, porque exploram esses escândalos para sua própria agenda.
Sem dúvida, o escândalo dos abusos sexuais de menores por parte de sacerdotes e religiosos se produziu, no passado, com demasiada frequência, e mais do que muitos pensaram ou acreditaram, e ainda ocorre. No entanto, a situação melhora claramente, e o pico dos abusos se situa aproximadamente entre 1965 e 1990, quer dizer, há 20 anos. Isso não é surpreendente, porque a revolução sexual no mundo secular não se deteve na porta da Igreja. No entanto, isso não quer dizer que esse comportamento fosse típico dos sacerdotes, ou que ocorrem com maior frequência nas paróquias e nos institutos educativos católicos que em outros lugares.
Sem nenhuma intenção de comprovar sua validez, as acusações, maduras ou não, emitem-se indistintamente, como se fossem verdade provada, em um tom agressivo de "justa indignação", frequentemente comentadas de uma maneira hostil à Igreja. Dias após dia se enfatiza a mesma mensagem.
Parece um condicionamento da opinião pública. A associação entre "sacerdote católico" e "abusador de crianças" reforça-se na mente do leitor e do ouvinte e, implicitamente, também a associação entre a "doutrina moral católica sobre a sexualidade" e a "hipocrisia".
-Até que ponto é confiável a informação divulgada atualmente pelos meios de comunicação sobre os abusos a menores na Igreja?
-Van den Aardweg: É verdade que muitos casos graves foram minimizados ou encobertos no passado. Por outro lado, o quadro negro atual dos meios de comunicação está bastante exagerado, uma parte das acusações tem mais caráter de rumores que de fatos concretos. Na Holanda, fazem-se acusações sobre acontecimentos que teriam acontecido há mais de meio século - a maioria das pessoas esperaria todo esse tempo se tivesse sofrido uma injustiça grave?
E não se faz distinção entre os atos de abusos graves, como os de sacerdotes ou religiosos que coagiram física ou psicologicamente uma criança vulnerável em uma relação sexual durante um período longo de tempo, o que frequentemente tem profundos efeitos na vítima, e um contato ocasional ou um intento que não deixa esses rastros.
Como exemplo dessa última categoria, um sacerdote muito popular que ensinava em uma escola secundária tentou impor-se sexualmente em várias ocasiões a uma série de adolescentes, mas simplesmente não o levaram a sério, alguns inclusive lhe deram um tapa na cara quando ele chegou a ser demasiado molesto, e era objeto de piadas.
Em um estudo britânico com jovens adolescentes, 35% deles disseram que tinha sido solicitado por um adulto homossexual (membro da família, professor, líder juvenil, etc) e que só 2% deles tinha acedido.
Este é também um aspecto do problema. O comportamento do professor-sacerdote que acabo de mencionar, obviamente, foi muito reprovável, mas não pode ser igualado com o de um sacerdote ou religioso em um internato que faz o papel de pai carinhoso com uma criança de uma lar destruído, e que logo abusa de sua posição de poder para fazer que seu afeto dependa de que o menino realize seus desejos sujos.
Na Holanda, um ou dois internatos tinha má fama neste sentido. É evidente que alguns membros da direção não eram bons (e tendiam a atrair outros de sua laia), mas em muitos - provavelmente a maior parte - dos demais, as moléstias sexuais foram a exceção.
-O senhor menciona a relação entre as pessoas com tendências homossexuais e as pessoas que abusam de crianças. Alguns líderes da Igreja foram criticados por fazer essa relação. Como psicólogo, o que diz a respeito?
-Van den Aardweg: Os dados sobre as tendências de abuso sexual por sacerdotes nos EUA, onde este tipo de escândalo foi melhor investigado, indicam que 14% das queixas se referiam a crianças até 11 anos de idade, e 51% afetavam pré-adolescentes, e 35% adolescentes entre 15-17 anos de idade. Poderíamos dizer que aproximadamente 20% das reclamações em geral afetava crianças, ou, se quisermos ser mais liberais em nossa definição; podemos estimar que um terço dos casos tecnicamente implicam comportamento pedófilo. De qualquer modo, não são a maioria.
Para os países europeus, as estatísticas não estão ainda disponíveis, mas toda informação parcial de que dispomos aponta a um padrão similar. Ademais, este modelo se confirma para outros grupos de abusadores de crianças do mesmo sexo e adolescentes, em outras palavras, para os professores, líderes juvenis, ou os funcionários dos institutos educativos.
Agora, a sedução e o abuso de meninos adolescentes não costume ser o negócio dos pedófilos. Os pedófilos, em geral, já não se interessam pelas crianças depois que essas entram na fase da puberdade e desenvolvem seus primeiros traços masculinos; é o corpo e a psique infantil o que os atrai.
Suponhamos que também na Europa, ao redor de 20% ou mais - o que não é muito provável - das vítimas de abuso sexual por parte de sacerdotes estivesse claramente abaixo da idade da adolescência e que todos esses sacerdotes abusadores fossem realmente pederastas. Inclusive então, a maior parte dos crimes deve ser atribuída a sacerdotes e religiosos que não eram "pedófilos", mas de fato a pessoas com uma orientação homossexual ordinária.
Isso não é surpreendente. Porque é um fato universal que muitos homossexuais autoidentificados centram-se nos adolescentes - o termo é efebófilos - e, se manifestam seus sentimentos, muitos deles sentem a tentação de seduzir um adolescente se a ocasião se apresenta.
-O senhor disse que sua impressão é que só uns poucos sacerdotes são pedófilos homossexuais, quer dizer, dirigem-se a meninos entre 8 e 11 anos de idade. Como se contam esses poucos homens na estimativa dos cerca de 20% dos casos de abusos sexual de meninos?
-Van den Aardweg: Voltando à relação entre a homossexualidade "normal" e a pedofilia homossexual, muitos homens que se identificam como homossexuais ativos em ocasiões podem também ter-se interessado por um menino que ainda é criança ou pré-adolescente. Aproximadamente uma quarta parte dos homens homossexuais ativos informou de relações sexuais com meninos de 16 anos e de menor idade, incluindo com meninos púberes. Quase a metade dos homens homossexuais ativos, segundo um estudo, informou sobre algum interesse por jovens de apenas 12 anos de idade. Esta porcentagem se pode supor também para os sacerdotes homossexuais ativos.
Esta é uma área nebulosa, também porque, por razões compreensíveis, os homens que se centram principalmente nos adolescentes - os homossexuais tecnicamente efebófilos - não gostam de admitir que, em ocasiões, podem ter sentimentos por meninos ainda mais jovens.
Se o tabu sobre este tipo de relação fosse menos rígido, eu esperaria muito mais comportamento "no limite da pedofilia" e claramente pedófilo por parte dos homens que se interessam pelos adolescentes.
Isso é o que sugerem também as declarações de uma organização oficial gay conhecida como Dutch COC (Clube de Cultura e Ócio). Em 1980 proclamou que, "ao reconhecer a afinidade entre a homossexualidade e a pedofilia, o COC fez muito possivelmente que seja mais fácil para os adultos homossexuais tornarem-se mais sensíveis aos desejos eróticos dos membros mais jovens de seu sexo, ampliando assim a identidade gay". Portanto, afirmava, "a liberação da pedofilia deve ser considerado um assunto gay", e a idade de consentimento deve ser abolida".
“Um jovem que é psicologica e emocionalmente maduro, quando for admitido no seminário, nunca acabará se interessando pela homossexualidade e a pedofilia, afirma um psicoterapeuta católico holandês”.
-Voltando aos problemas no clero, diria que o abuso aumentou porque homens com tendências preexistentes foram admitidos no sacerdócio, ou há fatores que contribuem para este tipo de comportamento com o passar do tempo?
-Van den Aardweg: Um jovem que é psicológica e emocionalmente maduro, quando for admitido no Seminário, nunca acabará se interessando pela homossexualidade e a pedofilia. Se se sentir excitado sexualmente e alimentar seus sentimentos, buscará uma mulher.
A "orientação" para crianças ou adolescentes nos sacerdotes que abusaram dos jovens nunca se origina durante os anos de Seminário ou durante o sacerdócio. Em alguns casos, inicialmente pode ter sido mais ou menos latente, fraca, mas sempre esteve essa lacuna em seus sentimentos, a falta de sentimentos normais heterossexuais.
Em determinadas circunstâncias, ao ter contato com jovens, ou durante um período de desilusão ou solidão, o adormecido desejo homossexual pode-se inflamar.
Outros sacerdotes talvez sempre foram conscientes de sua atração pelos homens, mas se estruturam para viver com ela sem exteriorizá-la. No entanto, cada vez que se sente incapaz de fazer frente às demandas ou desilusões de sua profissão, em um mau momento poderia começar seja folheando revistas pornográficas - em nossos dias, em um site pornográfico da internet - ou começar a consumir álcool, a se consolar e entregar-se a fantasias sexuais, com o que vai de mau a pior.
A homossexualidade é mais que um problema sexual. É parte de uma variante específica da imaturidade da personalidade, e entre seus sintomas mais frequentes estão a falta de força de caráter, a solidão interior, as dificuldades para a formação de vínculos de amizade madura, a ansiedade e a depressão. Assim, o estresse, em todas as suas formas, pode debilitar a resistência do homem a entregar-se a seus desejos.
Outros fatores importantes que diminuem o umbral de resistência são a falta de apoio pessoal e a falta de direção espiritual regular de que tanto necessitam; a lassidão da vida interior, espiritual, o abandono da confissão regular, o mau exemplo de outros sacerdotes em seu entorno que levam uma vida dupla, e o estar exposto a teorias morais permissivas sobre a sexualidade em geral e sobre a normalidade da homossexualidade.
Neste sentido, a atitude crítica de muitos teólogos e sacerdotes ao celibato e, sobretudo à Humanae Vitae, foi um fator eficaz na debilitação da resistência de muitos sacerdotes para condutas sexuais inadequadas, seguramente no caso de muitos com desejos homossexuais.
Como o Papa Paulo VI mesmo explicava nesta encíclica, dissociar a sexualidade da reprodução na relação entre o homem e a mulher teria como consequência a aprovação de outras formas de sexo estéril como a homossexualidade.
Muitos dos escândalos sexuais que finalmente desencadearam a reação pública nos EUA, fato que está atualmente continuando na Europa, e que serve de tão abundante material para a propaganda anti-católica, são uma consequência lógica de décadas de rejeição aberta e de ignorar tacitamente a Humanae Vitae e a visão cristã da sexualidade que subjaz nela por parte de importantes sacerdotes, moralistas e bispos.
Não se pode esperar que muitos sacerdotes e religiosos com debilidades, como os desejos homossexuais - e em ocasiões pedófilos - perseverem em sua luta interior pela castidade quando constantemente escutam dizer que quase tudo é correto na vida heterossexual, matrimonial ou não: "por que deve ser o único ao que não está permitido só ocasionalmente dar-se um inocente prazer sexual se não causa dano a ninguém?"
-Os meios de comunicação rara vez centram-se no papel da psicologia nos casos de abusos sexual. Que o senhor diria do papel da psicologia nesses casos?
-Van den Aardweg: Apesar de toda crítica atual, não há provas de que a maioria dos casos de má conduta sexual por parte de sacerdotes no passado mais remoto, e inclusive entre 1960-1980, manejaram-se mal e de maneira irresponsável.
Frequentemente se buscou um compromisso prudente entre a necessidade de proteger os menores, a "ressocialização" do delinquente, e o controle dos danos sobre a paróquia, diocese, instituto.
A terapia - ou, em todo caso, as séries de conversações com os profissionais - foi uma das medidas padrão. Este enfoque não foi diferente do utilizado em casos similares nas instituições leigas, salvo que o castigo era eclesiástico.
Olhando para trás, este manejo pode ter sido adequado em muitos casos, mas frequentemente não era. Uma das razões da insuficiência desses procedimentos foi a ingenuidade das autoridades da Igreja ante os desvios sexuais.
A tendência foi subestimar a gravidade dos delitos, e crer que um delinquente com boas intenções, que, por outro lado, tinha ido se confessar e tinha prometido corrigir-se, merece caridade e confiança mais que qualquer outra coisa, e tinha de lhe ser dada uma segunda oportunidade.
Sobretudo as autoridades da Igreja - não menos que as autoridades judiciais leigas - compartilhavam uma confiança demasiado otimista nas pujantes ciências psicológicas e psiquiátricas. Encomendar um caso de abuso sexual a um psiquiatra ou psicólogo era visto como a garantia mais sólida contra a reincidência.
Isso definitivamente não era uma garantia, e continua não sendo. O efeito de longo prazo da psicoterapia ou da medicação em muitos casos de delinquentes sexuais é mínimo, também porque a motivação de uma pessoa para lutar a dura batalha consigo mesma pode ser bastante artificial e dependente da pressão das circunstâncias.
Por outro lado, parece que, mais ou menos desde finais dos anos 60, a resposta a estes delitos converteu-se em muitos setores da Igreja - não em todos - cada vez em mais insuficiente, frágil, negligente.
A tendência leiga da psicologia era a de enfatizar o aspecto de enfermidade mental dos delinquentes em geral - pacientes, vítimas da educação, etc. - em vez de em sua responsabilidade ante seu comportamento imoral.
O elemento de disciplina e castigo - no caso dos sacerdotes e religiosos, a penitência - era impopular, e isso se acrescentou frequentemente a uma flagrante falta de consideração dos sofrimentos e das necessidades das vítimas desses delitos.
A psicologia tem uma grande responsabilidade sobre essa visão distorcida e ideológica, e sem nenhuma dúvida afetou profundamente na forma em que as autoridades da Igreja reagiram às acusações de abusos sexuais que se lhes apresentaram, em sua conduta perante os membros do clero que cometeram abusos sexuais, e na atitude de muitos conhecidos homens da Igreja e teólogos para com homossexuais em geral e sacerdotes homossexuais em particular. Um fator importante nisso foi também o medo dos meios de comunicação, da opinião pública.
De todos os modos, com frequência, as autoridades olharam para o outro lado quando se lhes apresentaram casos de ‘pedofilia' ou de outras condutas homossexuais de sacerdotes e, se tomaram medidas, com muita frequência o fizeram com "o encobrimento da caridade": não adoram punições, talvez encaminharam para algum centro terapêutico, e, nesses casos, sem verificar os efeitos.
-Alguns criticam a Igreja por que, no passado, permitiu a sacerdotes que tinham cometido abusos regressar ao ministério, após terem participado de sessões de psicoterapia. O senhor acredita que os terapeutas pensavam que esses sacerdotes podiam se curar realmente, e que podia ser confiado a eles o cuidado de crianças e adolescentes?
-Van den Aardweg: Esta crítica é justa. As autoridades, nesses casos, podem ser recriminadas pelo fato de que não tiveram a prudência de esperar uns dois anos, verificar os resultados do tratamento, e que não seguiram pessoal e criticamente o caso. Suas reações muito frágeis foram, em ocasiões, o caminho mais fácil.
Também é verdade que, em geral, os psicoterapeutas tinham, e continuam tendo, muita confiança em suas ideias e métodos. De fato, a psicoterapia pode ajudar um pequeno número de pessoas com inclinações sexuais anormais, como a homossexualidade, a mudar radicalmente e, a uma porcentagem mais elevada, pode apoiar para que seus sentimentos percam intensidade e seu caráter obsessivo, de modo que toda sua estabilidade emocional aumente de um modo considerável. Mas isso com frequência requer anos, e os melhores resultados são experimentados por aqueles que se submetem à terapia por iniciativa própria e não forçados por uma situação externa.
Assim, um cliente que se submete a terapia pode reagir melhor durante a mesma, e isso pode ocasionar que o terapeuta considere prematuramente que está pronto para regressar a sua situação precedente; desse modo, ao ser submetido a uma maior pressão interna e externa, não diminuem as possibilidades de que volte a cair em seus antigos comportamentos.
Isso não é visto só em casos de pessoas com problemas sexuais, mas também em outros casos de neuróticos e delinquentes. De todos os modos, a prudência exige que não se coloquem nunca pessoas com esses comportamentos passados na antiga situação, ao menos durante muitos anos, pois continuam sendo vulneráveis.
-Qual é a atual relação entre as autoridades da Igreja e os psicólogos na hora de trabalhar com sacerdotes pederastas ou homossexuais? Mudou com o passar dos anos?
-Van den Aardweg: Depende das diferentes pessoas com autoridade, mas também da possibilidade de poder contar com psicólogos católicos preparados. Na Europa, já só uns poucos psicólogos trabalham em terapia com pessoas atraídas pelo mesmo sexo, dado que este ramo da terapia está quase fora da lei na União Europeia, que adotou oficialmente a ideologia homossexual.
A terapia dos desvios sexuais é quase vista como uma violação dos direitos humanos. As universidades só transmitem uma visão baseada em slogans politicamente corretos. Isola-se quem poderia oferecer cursos de terapia para profissionais. Só há poucos terapeutas cristãos especializados nesse tema.
Pelo que se refere à Igreja, está aumentando o interesse de cooperar com psicólogos e psiquiatras cristãos/católicos em particular por parte daqueles bispos, superiores de seminários, sacerdotes ou teólogos que apoiam a moral sexual da Igreja.
Outros que se sintam inseguros em suas opiniões sobre esta matéria, ou que tenham medo de enfrentar os meios de comunicação, aos sacerdotes e fiéis liberais, ou a seus próprios teólogos, preferem deixar sem trabalho os psiquiatras e psicólogos que tratam da homossexualidade como uma desordem. Mas creio que algo está mudando para melhor nesse sentido, ainda que de maneira lenta.
Por outro lado, cada vez mais jovens psicólogos e psiquiatras interessam-se pelo que chamamos de "psicoterapia cristã ou católica", quer dizer, métodos baseados em uma visão cristã do ser humano, do matrimônio e da sexualidade, e das desorientações sexuais, e que reconhecem o valor terapêutico do "fator religioso", a conversão, a importância de uma vida interior espiritual, do exercício das virtudes, e da luta contra os vícios, para benefício da saúde e da estabilidade de caráter.
Cada vez mais bispos, teólogos e sacerdotes apoiam a promoção, explicação, aplicação e defesa de toda a doutrina católica sobre a sexualidade e o matrimônio, ou simplesmente fazem da Humanae Vitae uma parte essencial de suas atividades de re-evangelização. Claro está, tentam buscar o conselho e assistência de psicólogos cristãos/católicos, e isso está levando aqui e ali a promover uma cooperação fecunda.
Divino Mestre Jesus, ao anunciar o Reino do Pai escolheste discípulos e missionários dispostos a seguir-te em tudo; quiseste que ficassem contigo numa prolongada vivência do “espírito de família” a fim de prepará-los para serem tuas testemunhas e enviá-los a proclamar o Evangelho. Continua a falar ao coração de muitos e concede a quantos aceitaram teu chamado que, animados pelo teu Espírito, respondam com alegria e ofereçam sem reservas a própria vida em favor das crianças, dos surdos e dos jovens mais necessitados, a exemplo do beato Pe. Pavoni. Isto te pedimos confiantes pela intercessão de Maria Imaculada, Mãe e Rainha da nossa Congregação. Amém!
SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL - FMI - "Vem e Segue-Me" é Jesus que chama!
Aspirantado "Nossa Senhora do Bom Conselho": Rua Pe. Pavoni, 294 - Bairro Rosário . CEP 38701-002 Patos de Minas / MG . Tel.: (34) 3822.3890. Orientador dos Aspirantes – Pe. Célio Alex, FMI - Colaborador: Ir. Quelion Rosa, FMI.
Comunidade Religiosa "Nossa Senhora do Bom Conselho": SGAN Av. W5 909, Módulo "B" - Asa Norte. CEP 70790-090 - Brasília/DF. Tel.: (61) 3349.9944. Pastoral Vocacional: Ir. Thiago Cristino, FMI.
Comunidade Religiosa da Basílica de Santo Antônio: Av. Santo Antônio, 2.030 - Bairro Santo Antônio. CEP 29025-000 - Vitória/ES. Tel.: (27) 3223.3083 (Comunidade Religiosa Pavoniana) / (27) 3223.2160 / 3322.0703 (Basílica de Santo Antônio) . Reitor da Basílica: Pe. Roberto Camillato, FMI.
Comunidade Religiosa da Paróquia São Sebastião: Área Especial 02, praça 02 - Setor Leste. CEP 72460-000 - Gama/DF. Tel.: (61) 34841500 . Fax: (61) 3037.6678. Pároco: Pe. Natal Battezzi, FMI. Pastoral Vocacional: Pe. José Santos Xavier, FMI.
Juniorado "Ir. Miguel Pagani": Rua Dias Toledo, 99 - Bairro Vila Paris. CEP 30380-670 - Belo Horizonte / MG. Tel.: (31) 3296.2648. Orientador dos Junioristas - Pe. Claudinei Ramos Pereira, FMI. ***EPAV - Equipe Provincial de Animação Vocacional - Contatos: Ir. Antônio Carlos, Pe. Célio Alex e Pe. Claudinei Pereira, p/ e-mail: vocacional@pavonianos.org.br
Noviciado "Maria Imaculada": Rua Bento Gonçalves, 1375 - Bairro Centro. CEP 93001-970 - São Leopoldo / RS . Caixa Postal: 172. Tel.: (51) 3037.1087. Mestre de Noviços - Pe. Renzo Flório, FMI. Pastoral Vocacional: Ir. Johnson Farias e Ir. Bruno, FMI.
Seminário "Bom Pastor" (Aspirantado e Postulantado): Rua Monsenhor José Paulino, 371 - Bairro Centro. CEP 37550-000 - Pouso Alegre / MG . Caixa Postal: 217. Tel: (35) 3425.1196 . Orientador do Seminário - Ir. César Thiago do Carmo Alves, FMI.
Associação das Obras Pavonianas de Assistência: servindo as crianças, os surdos e os jovens!
Centro Comunitário "Ludovico Pavoni": Rua Barão de Castro Lima, 478 - Bairro: Real Parque - Morumbi. CEP 05685-040. Tel.: (11) 3758.4112 / 3758.9060.
Centro de Apoio e Integração dos Surdos (CAIS) - Rua Pe. Pavoni, 294 - Bairro Rosário . CEP 38701-002 Patos de Minas / MG . Tel.: (34) 3822.3890. Coordenador: Luís Vicente Caixeta
Centro de Formação Profissional: Av. Santo Antônio, 1746. CEP 29025-000 - Vitória/ES. Tel.: (27) 3233.9170. Telefax: (27) 3322.5174. Coordenadora: Sra. Rosilene, Leiga Associada da Família Pavoniana
Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (CEAL-LP) SGAN Av. W5 909, Módulo "B" - Asa Norte. CEP 70790-090 - Brasília/DF. Tel.: (61) 3349.9944 . Diretor: Pe. José Rinaldi, FMI
Colégio São José: Praça Dom Otávio, 270 - Centro. CEP 37550-000 - Pouso Alegre/MG - Caixa Postal: 149. Tel.: (35) 3423.5588 / 3423.8603 / 34238562. Fax: (35) 3422.1054. Cursinho Positivo: (35) 3423. 5229. Diretor: Prof. Giovani, Leigo Associado da Família Pavoniana
Escola Gráfica Profissional "Delfim Moreira" Rua Monsenhor José Paulino, 371 - Bairro Centro. CEP 37550-000 - Pouso Alegre / MG . Caixa Postal: 217. Tel: (35) 3425.1196 . Diretor: Pe. Nelson Ned de Paula e Silva, FMI.
Obra Social "Ludovico Pavoni" - Quadra 21, Lotes 71/72 - Gama Leste/DF. CEP 72460-210. Tel.: (61) 3385.6786. Coordenador: Sra. Sueli
Obra Social "Ludovico Pavoni": Rua Monsenhor Umbelino, 424 - Centro. CEP 37110-000 - Elói Mendes/MG. Telefax: (35) 3264.1256 . Coordenadora: Sra. Andréia Mendes, Leiga Associada da Família Pavoniana.
Obra Social “Padre Agnaldo” e Pólo Educativo “Pe. Pavoni”: Rua Dias Toledo, 99 - Vila Paris. CEP 30380-670 – Belo Horizonte/MG. Tels.: (31) 3344.1800 - 3297.4962 - 0800.7270487 - Fax: (31) 3344.2373. Diretor: Pe. André Callegari, FMI.
Sou fundador da Congregação Religiosa dos Filhos de Maria Imaculada, conhecida popularmente como RELIGIOSOS PAVONIANOS. Nasci na Itália no dia 11 de setembro de 1784 numa cidade chamada Bréscia. Senti o chamado de Deus para ir ao encontro das crianças e jovens que, por ocasião da guerra, ficaram órfãos, espalhados pelas ruas com fome, frio e sem ter o que fazer... e o pior, sem nenhuma perspectiva de futuro. Então decidi ajudá-los. Chamei-os para o meu Oratório (um lugar onde nos reuníamos para rezar e brincar) e depois ensinei-os a arte da marcenaria, serralheria, tipografia (fabricar livros), escultura, pintura... e muitas outras coisas. Graças a Deus tudo se encaminhou bem, pois Ele caminhava comigo, conforme prometera. Depois chamei colaboradores para dar continuidade àquilo que havia iniciado. Bem, como você pode perceber a minha história é bem longa...
Se você também quer me ajudar entre em contato. Os meus amigos PAVONIANOS estarão de portas abertas para recebê-lo em nossa FAMÍLIA.