segunda-feira, 30 de julho de 2012

Ordenação Presbiteral do Diác. José Roberto, FMI



Caríssimos irmãos e irmãs somos todos convidados a estar reunidos na manhã do dia 05/08/2012, na Paróquia São Sebastião, sob os cuidados pastorais dos Religiosos Pavonianos, para  constituir a Assembleia Litúrgica a fim de celebrarmos a Eucaristia na qual o Diácono José Roberto de Oliveira Filho, será constituído presbítero para o serviço do Povo de Deus.
Além  do mais, desde já contamos com as orações e preces de todos. Peçamos pelo novo presbítero da Igreja: possa ser despojado e verdadeiro pastor - em nome de Deus - a fim de nos conduzir por prados e campinas verdejantes.

Abaixo segue um pouco de sua vida

Nascido no dia 31 de janeiro do ano de 1983 na cidade de Ceilândia-DF, o Diácono José Roberto é o terceiro filho de Maria Aparecida e José Roberto de Oliveira, de saudosa memória.

Conduzido desde muito cedo nos caminhos do Senhor e convivendo com os religiosos Pavonianos instalados aqui no Gama-DF, motivado pelo estilo de vida e testemunho destes e ouvindo de Deus o chamado para a vida religiosa, no ano de 1996, quando tinha apenas treze anos, ingressou no aspirantado da Congregação dos Filhos de Maria Imaculada – Pavonianos. A partir de então procurou com o auxílio de seus formadores discernir a vocação enquanto aprofundava-se no conhecimento de Cristo e da vida e carisma do fundador da congregação, o Beato Ludovico Pavoni. Assim, no ano de 2000 foi admitido ao postulantado indo a Pouso Alegre-MG para aí vivenciar esta etapa da formação.

No ano de 2001 fez a experiência do noviciado em São Leopoldo-RS e, nesta cidade, no dia 06 de janeiro de 2002 professou os votos temporários dando seu sim generoso a Deus e se propôs a viver os conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência para melhor servir ao Reino.

Entre os anos 2002-2004 enquanto vivenciava a etapa do juniorato, cursou filosofia no Instituto Santo Tomás de Aquino (ISTA), em Belo Horizonte – MG dedicando-se à dimensão intelectual da formação.
Em 2005, período do tirocínio, desenvolveu trabalhos pastorais em Brasília-DF junto ao CEAL, podendo aí atuar junto à Pastoral dos Surdos, pastoral que sempre desenvolveu com amor e dedicação nos lugares por onde passou.

Regressou a Belo Horizonte-MG no ano de 2006 para dar início aos estudos teológicos na FAJE – Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia.

No ano de 2007 sentindo a necessidade de refletir melhor sobre sua vocação, pediu a suspensão dos votos religiosos e, retomando o convívio familiar, encontrou nele apoio para amadurecer sua vocação enquanto fazia a experiência profissional no mundo do trabalho. As experiências vividas no período de dois anos lhe serviram para amadurecimento humano e, pelo fato de sempre estar em oração continuava a ouvir a insistente voz do Mestre que lhe chamava para a vida religiosa. Consciente de que não poderia fugir respondeu a este chamado e solicitou no ano de 2009 a readmissão aos votos religiosos. Sendo-lhe concedido o pedido de readmissão, professou a renovação aos 14 dias do mês de fevereiro de 2010.

Retomando os estudos teológicos, a vivência comunitária e os trabalhos junto às pastorais e obras da congregação, procurou conformar-se cada vez mais a Cristo, vivendo o carisma do fundador. Mais maduro em sua decisão fez o pedido da profissão dos Votos Perpétuos e os professou solenemente no dia 24 de julho de 2011, na presença do Vigário Geral da Congregação e dos demais irmãos religiosos vindo de diversas regiões do mundo por ocasião do Encontro Interprovincial, realizado em Vitória-ES.

Dado este passo decisivo, o Diác. José Roberto viu consolidar-se sua vocação e terminado os estudos teológicos na FAJE foi ordenado Diácono no 28 de janeiro do corrente ano, nesta Igreja, onde passou a acompanhar os vocacionados pavonianos no aspirantado aqui no Centro de Orientação Vocacional Antonio Federici (COV) enquanto desenvolvia seu ministério diaconal junto às comunidades desta Paróquia de São Sebastião.

Hoje, mais consciente do desafio, mas também da alegria que o seguimento de Cristo Servo e Pastor proporciona a si e aos irmãos e irmãs e inspirado pela Palavra: “Cristo deu a vida por nós. E nós devemos dar a vida pelos irmãos” (1Jo 3,16), o Diácono José Roberto se apresenta a Deus e recebe da Igreja, pela Oração Consecretória proferida pelo Revmo. Sr. Arcebispo de Brasília Dom Sergio da Rocha o sacramento da Ordem no grau do Presbiterado.

Congregados num só amor, como Povo de Deus nos alegramos com a Família Pavoniana, os familiares e amigos do Diácono José Roberto e elevamos a Deus as nossas preces em gratidão por sua vida e vocação e suplicamos que o Espírito Santo o conduza em sua missão, fazendo dele um presbítero capaz de amar e dar a vida em favor dos irmãos e irmãs, assim como fez o Divino Mestre, Nosso Senhor Jesus Cristo.





terça-feira, 17 de julho de 2012

''Somos uma Igreja de pecadores''. Entrevista com o cardeal Rainer Maria Woelki

          Vale a pena ler esta entrevista! Todavia, gostaria de fazer algumas considerações a respeito. 
          Esta entrevista não deve causar em nós desânimo, mas deve servir para abrirmos mais e mais os nossos olhos para a nossa realidade humana. O que não significa conformismo com nossa fragilidade. Todavia, deve servir para que nosso coração humano, frágil esteja cada dia mais aberto para ser tocado pela realidade divina, i. é, o encontro pessoal e genuíno com nosso Senhor e Divino Mestre, Jesus de Nazaré.
          É sempre necessário - VITAL - rezar pelas mazelas da Igreja, i. é, por nossas faltas: aquelas pessoais e aquelas comunitárias. Além do mais a oração nos dá forças para transformarmos essa realidade de morte em vida, a exemplo e na força de Cristo Ressuscitado!
          Esquivar-se, fingir, alienar-se da realidade é uma atitude covarde e nada cristã e deixa a realidade na mesma, cômoda, estanque. Reconhecer e lutar por melhoras é aplicar, na trama da nossa existência a fé que professamos, que pela força do Espírito é VIVA, DINÂMICA, TRANSFORMADORA, RESTAURADORA!
          Afinal de contas, também na dor devemos nos lembrar de que formamos uma unidade e ter a consciência de, por conta dessa nossa solidariedade comum, perpassa para cada um de nós tanto os efeitos dos pecados - nossos e dos outros - bem como das inúmeras graças, mediante nosso testemunho de Fé em Cristo Jesus.

"O problema ainda é a corrupção", afirma o cardeal alemão
 Rainer Maria Woelki em uma recente conversa com o cardeal sobre o Vatileaks, a revolta dos párocos e a questão dos divorciados.


A reportagem é de Giovanni Di Lorenzo ePatrick Schwarz, publicada na revista Die Zeit, 08-07-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Tendo 55 anos, o senhor é o mais jovem dos cardeais. Quando o senhor esteve pela primeira vez em Roma?

A primeira vez? Eu devia ter uns 16 anos.

Lá também o senhor era muito jovem...

Na realidade, foi uma promessa do nosso capelão. Eu estava em uma escola pública em Colônia-Mülheim, onde ainda havia a missa na escola, mas que estava prestes a ser removida. O nosso professor de religião disse que, se a missa da escola fosse mantida, nós faríamos uma viagem a Roma. Mais tarde, depois dos anos da escola, ocorreram outras viagens a Roma. Em uma dessas ocasiões, eu também encontrei Joseph Ratzinger pela primeira vez.

Como isso aconteceu?

O cardeal frequentemente celebrava a Santa Missa no Campo Santo, onde vivem os estudantes de teologia alemães. O nosso capelão tinha estudado com ele e me apresentou.

Hoje o Papa está sob pressão como raramente aconteceu antes. A propósito dos recentes acontecimentos relacionados à publicação de documentos confidenciais e a somas de dinheiro indevidamente desviados, a dimensão do escândalo o surpreende?

Impressiona-me como o papa diz claramente que aqui é necessário ter conhecimento das coisas. Onde há coisas negativas, ele quer descobri-las e mudá-las. Para mim, é um sinal de força.

Mas não lhe assusta o tamanho do escândalo?

Onde quer que haja pessoas humanas, naturalmente há fraqueza, infelizmente também na Igreja. O que dizemos também devemos tentar viver. É ainda mais lamentável se, no âmbito da Igreja, um banco atua mal ou até mesmo admite a lavagem de dinheiro sujo ou irregularidades financeiras. Isso não deve ter espaço entre nós.

Mas a lavagem de dinheiro sujo é um crime grave.

Certamente, e estou muito feliz porque, em Roma, no último ano, houve uma renovação pedida pelo papa. E, ao contrário, não temos o direito de defender que a história da Igreja é isenta dessas coisas. Infelizmente, isso sempre existiu.

Isso não melhora a situação!

Certamente não, mas também devemos manter o sentido da perspectiva e do conjunto. E a Igreja sempre foi consciente da falibilidade dos seus membros. Daí vem a velha expressão "Igreja de pecadores, Igreja da graça".

O senhor descreve o problema segundo categorias muito humanas. Mas não estamos vivendo uma falha institucional da Cúria, do Vaticano?

Não sei se podemos dizer isso. Naturalmente, uma falta de cooperação ou de relações dissimuladas ou às vezes cruéis são piores quando ocorrem dentro da Igreja, já que nós a representamos. Por outro lado, evidentemente, é fácil que as pessoas se deixem atrair pela ganância de dinheiro, de carreira, de poder...

Um bispo encarregado pelo papa no espaço de um ano mudou um déficit de vários milhões em um ativo, apenas fazendo verificações relativas à aceitação ou à concessão de privilégios nos contratos públicos que são firmados pelo Vaticano.

Não posso julgar esse elemento apenas considerando o efeito final. Eu não faço parte dos órgãos de supervisão financeira da Santa Sé. Aceitação ou concessão de privilégios ou corrupção, sem dúvida, são um problema que também pesa muito sobre nós, na Alemanha.

Mas, na Alemanha, algo assim seria impensável!

Eu não me arrisco a dizer que isso seria impensável na Alemanha. Dentro ou fora da Igreja, há um compromisso pela vigilância profissional, e, mesmo assim, muitas vezes ainda se lamentam comportamentos negativos de indivíduos ou o crime organizado. A corrupção continua sendo um problema. Na Igreja, trabalhamos o melhor que podemos para superá-la.

O senhor tem a impressão de que o Papa Bento XVI tem opositores na Cúria?

Eu não saberia dizer. Não sou cardeal há tempo suficiente.

Na Cúria, diz-se que o papa está propenso a deixar o cargo. O senhor entenderia isso?

Humanamente, eu certamente posso entender, é claro. Meu pai vai completar 84 anos este ano...

Um ano mais novo do que o Papa Bento XVI...

... e a minha mãe, 83 anos. Eu sei quais dificuldades estão ligadas à idade. Admiro ainda mais o papa por aquilo que ele faz e como o faz, e com que força e com que espírito ele é anunciador do evangelho. O fato de ele ter momentos de cansaço eu entendo profundamente. Isso também acontece comigo.

Mas sua carreira está apenas começando!

Sim, mas se eu tivesse compromissos desde a manha, à noite eu estaria exausto. Posso dizer o mesmo ainda mais para um homem de 85 anos.

O senhor se desconcerta perante o turbilhão de escândalos em Roma?

Choca-me mais o fato de a Igreja Católica perder confiança e credibilidade. Mas eu também sei que há iniciativas fantásticas e atividades exemplares em todo o mundo. Também podemos fazer simplesmente o que nós tentamos fazer com relação aos casos de abuso sexual: podemos apenas iniciar um processo de "autopurificação". E, diante dessas situações, devemos reconhecer que há culpa e que há culpados.

Para a sua Igreja, o Vatileaks é tão negativo quanto a crise dos abusos sexuais?

Não, eu considero a crise dos abusos sexuais muito pior. O Vatileaks e as questões financeiras indicam a existência de um problema, sem dúvida. É muito pior se uma criança é submetida a abusos e se, por causa do que lhe foi feito, ele sofre por toda a vida.

A seu ver, existe um bloqueio às reformas na Igreja Católica?

Sempre houve um bloqueio às reformas.

Como?

Uma vez, Mahatma Gandhi foi questionado por dois missionários por que a sua mensagem era passada com tanta dificuldade. E Gandhi disse: vocês não emanam suficientemente o perfume do Sermão da Montanha! Também se poderia dizer: quem se aproxima de vocês sente que vocês são muito diferentes de Jesus Cristo. Esse é o verdadeiro bloqueio às reformas. Mas talvez vocês não queriam me perguntar isso... (risos).

Na verdade, pensávamos mais no Katholikentag [grande encontro dos leigos católicos alemães]. O senhor foi um dos poucos bispos presentes naqueles dias que se declararam favoráveis aos pedidos de reforma da base. Está equivocada a impressão de que há bispos que têm medo dos leigos?

Nada menos do que três cardeais, o núncio papal, e um total de 17 bispos locais: havia muitos bispos noKatholikentag, mesmo em comparação com os Katholikentagen anteriores, pelo que me disseram, porque para mim foi a primeira vez.

Os leigos alemães, em comparação com a Igreja universal, podem ser às vezes muito mais implacáveis.

Eu vejo isso de forma diferente. Mesmo os espíritos críticos são, acima de tudo, para mim, cristãos que amam a sua Igreja e que se preocupam: eles sofrem pela Igreja ou por certas posições, mas estão na Igreja e lutam pela Igreja. Mas não posso negar que, como bispo, pode ser cansativo enfrentar tudo isso.

Do Katholikentag, citou-se uma afirmação sua que lhe provocou muitos problemas. Sobre as uniões homossexuais, o senhor disse: "Eu posso imaginar que, onde pessoas assumem responsabilidades uma pela outra e vivem em uma relação homossexual estável, essa relação deve ser considerada de forma semelhante à das uniões heterossexuais". O senhor confirma essa frase?

"Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta", diz o Catecismo sobre as pessoas de tendência homossexual. Se levo isso a sério, não posso ver as relações homossexuais exclusivamente como "contrários à lei natural", como diz o Catecismo. Eu também tento perceber que essas pessoas assumam estavelmente uma responsabilidade uma pela outra, que elas se prometem fidelidade e que querem cuidar uma da outra, embora eu não possa compartilhar esse projeto de vida. O plano de vida em favor do qual nós nos situamos como Igreja Católica é o matrimônio sacramental entre um homem e uma mulher, que é aberto à transmissão da vida. Foi isso que eu disse no Katholikentag, em Mannheim, imediatamente antes da afirmação citada por você.

Enquanto isso, não há só leigos recalcitrantes, mas também verdadeiras revoltas de párocos, como na Áustria, que escreveram a palavra "desobediência" nas suas bandeiras.

Um apelo à desobediência não leva a lugar nenhum, nem humana, nem espiritualmente. Na ordenação, todo padre fez seu voto de obediência e também aceitou muito claramente anunciar doutrina da Igreja.

Na Alemanha, agora, quase 200 párocos pedem que ao menos se admitam os divorciados à Eucaristia. Você pode simplesmente ignorar o seu próprio povo?

O arcebispo Zollitsch convidou os seus padres friburguenses para o diálogo. A pastoral dos divorciados em segunda união não é um problema importante só para os padres, mas também para os bispos.

Mas a sugestão não seria muito óbvia: os casamentos podem falhar, mesmo com a melhor boa vontade?

O fato de que a vida humana possa falhar é uma coisa. Por outro lado, nisso nos mantivemos ao mandamento de Jesus: que o homem não separe o que Deus uniu. Além disso, vejo, por exemplo, que a Igreja Ortodoxa encontrou um caminho, de certa forma.

Lá, um segundo casamento é permitido.

Igreja Ortodoxa também defende a indissolubilidade do casamento e lá também só o primeiro casamento é sacramentalmente válido e reconhecido como matrimônio eclesiástico. Uma separação e um segundo casamento, porém, são tolerados. O que permite, em certas condições, a admissão aos sacramentos.

Esse poderia ser um modelo para a sua Igreja?

Devemos falar a respeito. Além disso, para a Igreja Ortodoxa, o problema também não é fácil de resolver. Na Igreja Católica Romana, há a possibilidade da anulação do matrimônio. Para muitas pessoas, essa já é uma possibilidade para um recomeço. Eu esperaria que se tornassem mais claras as possibilidades pastorais que estão nesse procedimento do direito canônico. Devemos encontrar uma forma – sem demolir a doutrina – para que as pessoas possam viver.

Por que a Igreja dificulta tanto?

Talvez seja um problema de que, hoje, na Igreja, tudo deve ocorrer sempre de modo ultracorreto. Também deve ser possível sermos católicos sem sermos sempre examinados nos mínimos detalhes.

A Igreja não pode disciplinar sempre as ovelhas rebeldes. Mas, ao contrário, o fiel deve aceitar que a sua Igreja não lhe dê uma carta branca em tudo?

Sim, trata-se da consciência de poder se pôr como fiel em uma tensão entre proximidade e distância com relação à própria Igreja. Hoje, por parte da Igreja, talvez soframos às vezes de um falso perfeccionismo.

Horst Seehofer [primeiro-ministro do estado da Baviera] voltou a se casar. Quando ele foi se encontrar com o papa pelo seu 85º aniversário com uma delegação da Baviera, o Papa Bento XVI lhe deu a Comunhão.

Esse é um bom exemplo do que eu quis dizer com estas palavras: quem sou eu para avaliar os aspectos "católicos" da vida de Horst Seehofer? Eu não estou informado a respeito, nem mesmo cabe a mim. Eu não sou o seu confessor, nem o advogado competente da Igreja, mas todos esperam de mim um juízo moral e canonicamente impecável. O papa certamente agiu como faria todo pastor que não quer rejeitar ninguém.

Em entrevista à Die Zeit, o presidente da Conferência Episcopal Alemã, Robert Zollitsch, disse acreditar que as coisas irão mudar no modo de tratar os divorciados em segunda união enquanto ele ainda estiver vivo. O senhor compartilha o seu prognóstico?

Às vezes, os divorciados em segunda união conseguiram realizar na sua segunda relação o que, no primeiro casamento, deu errado. Com os seus filhos, formam uma família e tentam viver a fé, até onde as circunstâncias o permitem. Estão comprometidos com as nossas paróquias e fazem muito bem ali. Mas também temos a responsabilidade com relação à palavra de Jesus

Qual?

Justamente no Encontro Mundial das Famílias em Milão, o papa chamou a atenção para o fato de que a exclusão dos divorciados em segunda união dos sacramentos é uma grande dor da Igreja atual. Essas pessoas fazem parte da Igreja, mesmo que não possam receber a Comunhão.

O senhor dá a comunhão aos divorciados em segunda união?

(Hesita) Como bispo, geralmente eu não sei em que situação de vida se encontra o indivíduo que eu tenho diante de mim.

Mas o senhor dá a Comunhão aos divorciados em segunda união?

Como padre, eu tenho que presumir que a pessoa que me pede a Eucaristia o faz com coração puro. Eu não devo perder de vista aqueles que, em reconhecimento da ruptura do seu casamento, se preocupam em viver segundo a doutrina da Igreja e não recebem a Comunhão. Desse modo, eles dão um forte testemunho de fé.


sexta-feira, 6 de julho de 2012

O Superior geral


Pe. Lorenzo Agosti, FMI
Superior geral dos Filhos de Maria Imaculada
- RELIGIOSOS PAVONIANOS -

Caríssimos irmãos e leigos da Família pavoniana,

De fato, vocês conhecem a generosidade de nosso Senhor Jesus Cristo; ele, embora fosse rico, se tornou pobre por causa de vocês, para com a sua pobreza enriquecer a vocês (2 Cor 8,9). O convite que são Paulo nos faz, na liturgia da palavra de hoje, para olhar a Jesus Cristo, pode representar a chave de leitura da experiência que alguns de nossos irmãos viverão neste mês, participando do curso de formação permanente de Ponte di Legno. Será um momento de graça para eles. Mas pode ser uma ocasião de graça também para todos nós. Aliás, é mesmo. E é, se nós nos sentirmos unidos a eles e nos sentirmos interpelados pela exigência daquela formação  permanente, que é necessária para todo ser humano, todo cristão, para toda pessoa consagrada.

A formação permanente, questão de vida ou de morte

A experiência dos nossos irmãos em Ponte di Legno torna-se para todos um apelo ao significado e ao valor da formação permanente ao longo da nossa vida. Por que não se trata tanto de participar de cursos, mesmo periodicamente indispensáveis; mas trata-se de reencontrar e renovar cada dia as motivações que mantêm vivos os ideais que estão na base da nossa vida e que nos mantêm entusiasmados e fiéis à vocação à qual o Senhor nos chamou e que abraçamos.
Esta é a formação permanente no cotidiano. Cada dia somos chamados a dizer de novo o nosso “sim”  a Deus, segundo a nossa vocação. E sabemos por experiência que isto não é fácil e nem evidente.
A repetitividade dos gestos, o desgate das situações, o cansaço do trabalho, a fatiga das relações, o desencorajamento pelas incompreensões e pelos insucessos, as provocações do “mundo” e as nossas fraquezas podem, pouco a pouco, fazer-nos sentir vazios por dentro, desorientados, desiludidos. Corremos o risco de nos colocar num plano inclinado que, gradualmente, leva-nos para aonde não queríamos. Leva-nos a duvidar de Deus e das nossas opções; leva-nos a pôr em discussão o seu chamado e o sentido da vida atual.
E tudo isto pode desembocar em múltiplas saídas: ou a nos arrastar cansativamente em uma vida medíocre e  insignificante; ou a aceitar comprometimentos graves em relação aos compromissos assumidos; ou até mesmo a abandonar a opção de vida, que fizemos no passado com gratidão, com liberdade e responsabilidade diante de Deus e da Igreja. Podemos não tomar consciência, mas são todas saídas de morte. Morremos por dentro, morrem os nossos ideiais, morre o nosso amor preferencial por Deus e pelos pobres, morre a nossa fé.  Podemos fazer todas as racionalizações que quisermos, mas a realidade não muda. Não queremos reconhecer, mas deveremos assumir a derrota, que equivale a uma morte do coração.
Pois bem, um autêntico caminho de formação permanente torna-se um antídoto para este abismo de desconfiança e de morte, do contrário inevitáveis neste caso.

Sem mim nada podeis fazer (Jo 15,5)

Todo dia  a nossa vida é a mesma e, ao mesmo tempo, é diferente. Cada novo dia jamais é perfeitamente igual ao precedente. Cada dia somos chamados a nos manter fiéis ao que nos dá a possibilidade de ser nós mesmos e a estar vigilantes quanto às novidades que nos atingem.
Para nós consagrados, sendo que a nossa resposta a Deus amadureceu em um clima de profunda fé e de assídua oração, a perseverança nela não pode ser mantida se não neste mesmo clima. Sem mim nada podeis fazer  nos disse o Senhor. Se as preocupações e as distrações que prendem a nossa atenção nos desviam deste ponto de referência, insensivelmente arriscamos de nos encontrar sem a necessária energia para viver no amor e na fidelidade. Devemos nos resguardar deste perigo e recuperar sempre, o mais depressa possível, a intensidade do nosso relacionamento com Deus, cultivado de modo autêntico na meditação da Palavra, na oração, na celebração diária da eucaristia e na prática frequente do sacramento da reconciliação. Descuidando deste relacionamento, expomo-nos a riscos perigosos. Somente este relacionamento, sólido e convicto, pemite-nos ser fiéis aos compromissos da consagração, ser capazes de comunhão fraterna, saber nos doar com generosidade na missão que nos é confiada.
Estar em formação permanente significa viver de modo unitário estas dimensões. E é uma graça de Deus, que exige a nossa correspondência, cada dia
Os conselhos evangélicos são o primeiro banco de prova da nossa fidelidade. A castidade consagrada é um grande dom, que guardamos em vasos de barro (2 Cor 4,7). Se perdemos de vista o seu valor evangélico e as necessárias precauções para salvaguardá-lo, podemos facilmente nos encontrar desorientados em conservar-lhe o apreço e fracos para viver suas exigências. É forte em nós a concupiscência e é delicado o equilíbrio da maturidade afetiva, enquanto são intensas e provocadoras as sugestões do mundo. Quem nos assegura que vale e a pena viver assim e que não erramos em seguir o Senhor nesta estrada? Junto com as necessárias ajudas em nível psicológico e humano, quem é determinante para superar toda dúvida sobre a validade do caminho percorrido  e para não arrepender  do que deixamos, se não o Senhor, se não a certeza do seu amor e a plena confiança nele?

Permanecer animados e fiéis cada dia, como no início …

Nem todos são capazes de compreender (Mt 19,11) disse Jesus. A nós foi permitido entender e experimentar, mesmo com as nossas fraquezas. Acolhemos o chamado à vida religiosa por causa do Reino dos Céus (Mt 19,12), porque tomamos consciência no passado e tomamos consciência agora de que a figura deste mundo passa (1 Cor 7,31). Os conselhos evangélicos da castidade e da pobreza são este valor, esta escolha que fizemos, por inspiração de Deus e com o sustento de sua graça, das coisas que valem, que não passam. O matrimônio e a posse de bens são coisas boas, mas relativas ao tempo desta vida. Todos, porém, estamos caminhando para a vida aterna. E nós nos colocamos nesta perspectiva, que o Senhor nos chamou para testemunhar diante dos nossos irmãos de fé e diante do mundo. A vocação religiosa é uma missão  indispensável, como o evangelho nos prova, querida por Jesus para lembrar a todos que Deus é o valor absoluto, é o sumo bem; para recordar que é necessário dar a ele o primeiro lugar na vida. Por seu amor nós deixamos tudo (Mt 19,27) e assim, junto com estes testemunhos, nos tornamos disponíveis, no passado e no presente, para o serviço do Reino de Deus.
Daqui segue o valor da obediência e da comunhão fraterna. Há um projeto de Deus com o qual colaboramos através dos sinais e de mediadores da sua vontade que ele mesmo nos apresenta (RV 91). Experimentamos uma nova família não fundada na carne e no sangue, mas no compromisso de pertencer a Cristo e de reunir-nos nele (RV 49). E, portanto, além dos limites de todos nós, vivemos com fé a obediência e aceitamos cada irmão como dom de Deus. Olhamos para os seus aspectos positivos e nos ajudamos reciprocamente em nos tornar como o Senhor quer, sabendo nos comprender, corrigir e perdoar. Se não nos esforçamos para agir assim, que exemplo damos? Como podemos pretender que no mundo não haja incompreensões e ódio, divisões e injustiças, violências e guerras, se nós cristãos, se nós consagrados não procuramos traduzir em prática o mandamento evangélico do amor? E este mandamento nos leva a nos sentir unidos e a colaborar juntos na missão comum, que para nós religiosos implica na dedicação em tempo pleno ao compromisso que nos é confiado em comunidade, a serviço dos jovens e dos pobres, segundo o nosso carisma.
Viver assim é viver em formação permanente. Tender a este ideal e a este estilo é a formação permanente. Estar em formação permanente é fazer com que as nossas fragilidades se transformem em meios, em ocasiões para dar espaço à ação de Deus, que nos perdoa e nos reintegra no seu amor. Estar em formação permanente, então, é não nos dasanimar nas nossas fragilidades, saber nos recuperar, depois cada período de possível crise, re-encontrar sempre as motivações da nossa vocação, cultivar cada dia o que é necessário para ser generosos e fiéis aos compromissos assumidos. Estar em formação permanente é, em última análese, olhar para Cristo, ter fixo o olhar (Hb 12,2) sobre ele, que de rico … se fez pobre por nós.
O exemplo do seu sacrifício por nosso amor e a sua graça nos ajudam a ser animados e fiéis cada dia, como no início, com mesma alegria, a mesma disponibilidade e o mesmo entusiasmo de quando dissemos o nosso sim a Deus. Melhor, com uma dedicação ainda maior, por que purificados, reconfirmados e consolidados por meio da experiência da vida.

Verão em formação permanente

Se esta é a formação permanente, não diz respeito somente aos irmãos que se encontrarão em Ponte di Legno de 10 a 29 julho. Eles viverão um momento especial para dar um impulso ao seu caminho.
Mas também todos nós, nestes meses de juho e agosto, podemos encontrar um estímulo para consolidar este direcionamento da nossa vida. Para quase  todos (nas três Províncias de Itália, Brasil e Espanha) haverá ocasião de retiros espirituais, a serem valorizados nesta direção. Para muitos, haverá alguns dias de férias, que nao deverão ser desperdiçados, e sim vividos na ótica da nossa identidade de vida.
Acompanharemos com a nossa oração o diácono Pierre Michel Towada T., que, sábado dia 7, será ordenado sacerdote em Burkina Fasso, pelo arcebispo de Ouagadougou, Dom Philippe Ouédraogo.
Invoquemos para ele e para todos nós, religiosos e leigos pavonianos, a sabedoria de dar cada dia solidez à nossa vocação, fundada sobre a rocha (Mt 7,24), que é Cristo. Nele vos desejo todo bem.
pe. Lorenzo Agosti

Tradate, 1º de julho de 2012, XIII domingo do tempo litúrgico ordinário          

Oração Vocacional Pavoniana

Oração Vocacional Pavoniana
Divino Mestre Jesus, ao anunciar o Reino do Pai escolheste discípulos e missionários dispostos a seguir-te em tudo; quiseste que ficassem contigo numa prolongada vivência do “espírito de família” a fim de prepará-los para serem tuas testemunhas e enviá-los a proclamar o Evangelho. Continua a falar ao coração de muitos e concede a quantos aceitaram teu chamado que, animados pelo teu Espírito, respondam com alegria e ofereçam sem reservas a própria vida em favor das crianças, dos surdos e dos jovens mais necessitados, a exemplo do beato Pe. Pavoni. Isto te pedimos confiantes pela intercessão de Maria Imaculada, Mãe e Rainha da nossa Congregação. Amém!

SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL - FMI - "Vem e Segue-Me" é Jesus que chama!

  • Aspirantado "Nossa Senhora do Bom Conselho": Rua Pe. Pavoni, 294 - Bairro Rosário . CEP 38701-002 Patos de Minas / MG . Tel.: (34) 3822.3890. Orientador dos Aspirantes – Pe. Célio Alex, FMI - Colaborador: Ir. Quelion Rosa, FMI.
  • Aspirantado "Pe. Antônio Federici": Q 21, Casas 71/73 . Setor Leste. CEP 72460-210 - Gama / DF . Telefax: (61) 3385.6786. Orientador dos Aspirantes - Ir. José Roberto, FMI.
  • Comunidade Religiosa "Nossa Senhora do Bom Conselho": SGAN Av. W5 909, Módulo "B" - Asa Norte. CEP 70790-090 - Brasília/DF. Tel.: (61) 3349.9944. Pastoral Vocacional: Ir. Thiago Cristino, FMI.
  • Comunidade Religiosa da Basílica de Santo Antônio: Av. Santo Antônio, 2.030 - Bairro Santo Antônio. CEP 29025-000 - Vitória/ES. Tel.: (27) 3223.3083 (Comunidade Religiosa Pavoniana) / (27) 3223.2160 / 3322.0703 (Basílica de Santo Antônio) . Reitor da Basílica: Pe. Roberto Camillato, FMI.
  • Comunidade Religiosa da Paróquia São Sebastião: Área Especial 02, praça 02 - Setor Leste. CEP 72460-000 - Gama/DF. Tel.: (61) 34841500 . Fax: (61) 3037.6678. Pároco: Pe. Natal Battezzi, FMI. Pastoral Vocacional: Pe. José Santos Xavier, FMI.
  • Juniorado "Ir. Miguel Pagani": Rua Dias Toledo, 99 - Bairro Vila Paris. CEP 30380-670 - Belo Horizonte / MG. Tel.: (31) 3296.2648. Orientador dos Junioristas - Pe. Claudinei Ramos Pereira, FMI. ***EPAV - Equipe Provincial de Animação Vocacional - Contatos: Ir. Antônio Carlos, Pe. Célio Alex e Pe. Claudinei Pereira, p/ e-mail: vocacional@pavonianos.org.br
  • Noviciado "Maria Imaculada": Rua Bento Gonçalves, 1375 - Bairro Centro. CEP 93001-970 - São Leopoldo / RS . Caixa Postal: 172. Tel.: (51) 3037.1087. Mestre de Noviços - Pe. Renzo Flório, FMI. Pastoral Vocacional: Ir. Johnson Farias e Ir. Bruno, FMI.
  • Seminário "Bom Pastor" (Aspirantado e Postulantado): Rua Monsenhor José Paulino, 371 - Bairro Centro. CEP 37550-000 - Pouso Alegre / MG . Caixa Postal: 217. Tel: (35) 3425.1196 . Orientador do Seminário - Ir. César Thiago do Carmo Alves, FMI.

Associação das Obras Pavonianas de Assistência: servindo as crianças, os surdos e os jovens!

  • Centro Comunitário "Ludovico Pavoni": Rua Barão de Castro Lima, 478 - Bairro: Real Parque - Morumbi. CEP 05685-040. Tel.: (11) 3758.4112 / 3758.9060.
  • Centro de Apoio e Integração dos Surdos (CAIS) - Rua Pe. Pavoni, 294 - Bairro Rosário . CEP 38701-002 Patos de Minas / MG . Tel.: (34) 3822.3890. Coordenador: Luís Vicente Caixeta
  • Centro de Formação Profissional: Av. Santo Antônio, 1746. CEP 29025-000 - Vitória/ES. Tel.: (27) 3233.9170. Telefax: (27) 3322.5174. Coordenadora: Sra. Rosilene, Leiga Associada da Família Pavoniana
  • Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (CEAL-LP) SGAN Av. W5 909, Módulo "B" - Asa Norte. CEP 70790-090 - Brasília/DF. Tel.: (61) 3349.9944 . Diretor: Pe. José Rinaldi, FMI
  • Centro Medianeira: Rua Florêncio Câmara, 409 - Centro. CEP 93010-220 - São Leopoldo/RS. Caixa Postal: 172. Tel.: (51) 3037.2797 / 3589.6874. Diretor: Pe. Renzo Flório, FMI
  • Colégio São José: Praça Dom Otávio, 270 - Centro. CEP 37550-000 - Pouso Alegre/MG - Caixa Postal: 149. Tel.: (35) 3423.5588 / 3423.8603 / 34238562. Fax: (35) 3422.1054. Cursinho Positivo: (35) 3423. 5229. Diretor: Prof. Giovani, Leigo Associado da Família Pavoniana
  • Escola Gráfica Profissional "Delfim Moreira" Rua Monsenhor José Paulino, 371 - Bairro Centro. CEP 37550-000 - Pouso Alegre / MG . Caixa Postal: 217. Tel: (35) 3425.1196 . Diretor: Pe. Nelson Ned de Paula e Silva, FMI.
  • Obra Social "Ludovico Pavoni" - Quadra 21, Lotes 71/72 - Gama Leste/DF. CEP 72460-210. Tel.: (61) 3385.6786. Coordenador: Sra. Sueli
  • Obra Social "Ludovico Pavoni": Rua Monsenhor Umbelino, 424 - Centro. CEP 37110-000 - Elói Mendes/MG. Telefax: (35) 3264.1256 . Coordenadora: Sra. Andréia Mendes, Leiga Associada da Família Pavoniana.
  • Obra Social “Padre Agnaldo” e Pólo Educativo “Pe. Pavoni”: Rua Dias Toledo, 99 - Vila Paris. CEP 30380-670 – Belo Horizonte/MG. Tels.: (31) 3344.1800 - 3297.4962 - 0800.7270487 - Fax: (31) 3344.2373. Diretor: Pe. André Callegari, FMI.

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Quem sou eu?

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Bréscia, Italy
Sou fundador da Congregação Religiosa dos Filhos de Maria Imaculada, conhecida popularmente como RELIGIOSOS PAVONIANOS. Nasci na Itália no dia 11 de setembro de 1784 numa cidade chamada Bréscia. Senti o chamado de Deus para ir ao encontro das crianças e jovens que, por ocasião da guerra, ficaram órfãos, espalhados pelas ruas com fome, frio e sem ter o que fazer... e o pior, sem nenhuma perspectiva de futuro. Então decidi ajudá-los. Chamei-os para o meu Oratório (um lugar onde nos reuníamos para rezar e brincar) e depois ensinei-os a arte da marcenaria, serralheria, tipografia (fabricar livros), escultura, pintura... e muitas outras coisas. Graças a Deus tudo se encaminhou bem, pois Ele caminhava comigo, conforme prometera. Depois chamei colaboradores para dar continuidade àquilo que havia iniciado. Bem, como você pode perceber a minha história é bem longa... Se você também quer me ajudar entre em contato. Os meus amigos PAVONIANOS estarão de portas abertas para recebê-lo em nossa FAMÍLIA.