quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A Solenidade da Imaculada de 1847


Original italiano – da p. Roberto Cantù, FMI – Archivista generale dei Pavoniani.
Original italiano – por pe. Roberto Cantù, FMI – Arquivista geral dos Pavonianos

Breve cronaca dell’
IMMACOLATA 1847
in san Barnaba a Brescia


1847, mercoledi, solennità dell'Immacolata Concezione. I sacerdoti don Rodolfo Amus, Vicedirettore e don Giuseppe Baldini, Prefetto hanno già celebrato la santa messa in San Barnaba, mentre il Direttore canonico don Lodovico Pavoni sta scrivendo la formula del giuramento e il testo della professione religiosa.

Alle ore 8 e mezzo , l'Imperial Regio Delegato Carlo Breinl di Wallerstern, con l'Aggiunto di Delegazione conte Giuseppe Piccioni come relatore e monsignor Ferdinando Luchi Vicario si portano alla basilica di San Barnaba.

Qui, sulla soglia, li attendono il canonico Pavoni in cappa magna con la croce d'oro e, a lato, i suoi sette "figli": i sacerdoti don Rodolfo Amus e don Giuseppe Baldini, i chierici Bartolomeo Salvadori  e Domenico Guccini in veste talare nera e poi Vincenzo Tonelli, Giovanni Passorini e Angelo Montreseur: tutti di Brescia.

Assistono anche le due prime “dignità” del Capitolo canonicale e amicissimi del Pavoni: l'arciprete del Duomo, il canonico don Faustino Giovita Pinzoni e il teologo canonico don Luigi Bianchini professore di dogmatica in Seminario, che hanno accompagnato il vicario Luchi. Alcuni chierici del Seminario (tra cui il futuro vescovo di Brescia, Giacomo Corna Pellegrini) servono all’altare.

In un sala superiore al primo piano dell’Istituto, monsignor Luchi riceve, come rappresentante la Congregazione, la donazione dei beni del canonico Pavoni, per l’erezione della stessa.
Quindi il Vicario scende nella basilica di San Barnaba meravigliosamente addobbata e stipata per ogni dove dagli alunni dell'Istituto dai più piccoli ai più grandi, dai sordomuti attenti a quanto succede, dagli ex alunni alcuni già padri di famiglia venuti dalla provincia, dagli amici nobili e gente comune, dalla vicinia di S. Barnaba, dagli amici sacerdoti.

Preso posto le autorità a lato del presbiterio, mons. Luchi rivestito del piviale intona il Veni Creator ripreso dal coro degli alunni dirimpetto all’organo. Concluso il canto dell’inno, si siede e riceve dal Pavoni il dispaccio di Governo del 3 gennaio 1847 che notifica la Sovrana Risoluzione del 9 dicembre 1846 che approva civilmente la nuova Congregazione Religiosa; a sua volta il Vicario gli consegna il Decreto ecclesiastico di formale Istituzione Canonica della stessa, in data 11 agosto 1847.

Questi due documenti vengono letti pubblicamente dal diacono assistente con l’annuncio della formale erezione della Congregazione e delle facoltà al Pavoni di reggere come superiore la Congregazione.

Conclusa la lettura, vien chiesta la benedizione degli otto futuri religiosi e delle vesti nere che devono indossare; quindi si ritirano nella laterale cappella di San Nicola.
Qui il Pavoni depone le sue insegne canonicali e veste la "povera lana" nera di Figlio di Maria assieme a don Rodolfo Amus, don Giuseppe Baldini, i chierici Salvadori e Guccini, i fratelli laici Tonelli, Passorini e Montreseur.

Quindi, tra i mormorii di meraviglia e commozione degli astanti rientra in chiesa e sale al presbiterio il piccolo gruppo preceduto dal loro "padre" Pavoni; egli si pone davanti al vicario e pronuncia la formula da lui scritta della sua professione e il giuramento di Superiore Generale della nuova Congregazione; consegna quindi i documenti a Mons. Luchi che impartisce la benedizione ai nuovi Religiosi. Quindi il Vicario torna alla sede, depone il piviale e indossata la pianeta da inizio alla Messa Solenne.

Giunti alla Comunione, inginocchiati davanti al nuovo Superiore Generale, don Amus e Giovanni Passorini fanno ad alta voce la professione perpetua, mentre il chierico Salvadori, il chierico Guccini e il laico Tonelli quella temporanea (di tre anni) e quindi consegnano il relativo scritto firmato.

Alla fine della S. Messa, indossato di nuovo il piviale, mons. Luchi intona il Te Deum di ringraziamento che viene proseguito da tutta l’assemblea con l’accompagnamento dell'organo.

Finita la cerimonia i protagonisti si portano in una sala del piano superiore dell' ex convento, che dà verso l'ortaglia Balucanti, dove viene letto l'atto di donazione che il Pavoni fa alla neonata Congregazione; quindi si stende per mano del notaio Giuseppe Rossa l'Istromento di fondazione; i testimoni dell’atto sono: il Cavalier Clemente Di Rosa e don Siro Ronchi che appongono la loro firma, dopo quelle di Breinl Cav. di Wallerstern I. R. Delegato Provinciale, del Vicario Generale Capitolare Canonico Ferdinando Luchi, del Superiore Generale prete Lodovico Pavoni, del Conte Piccioni Aggiunto Referente, dei sacerdoti Giovanni Agostino Rodolfo Amus e Giuseppe Baldini, dei chierici Salvadori Bartolomeo e Guccini Domenico e di Vincenzo Tonelli.

Subito dopo la solenne cerimonia, il nuovo superiore generale scende in basilica e celebra solennemente la santa messa, attorniato dai suoi nuovi confratelli.


Breve cronologia da (Festa da)
IMACULADA 1847
em São Barnabé, Bréscia


1847, quarta-feira, solenidade da Imaculada Conceição. Os sacerdotes: pe. Rodolfo Amus, vice-diretor e pe. José Bandini, prefeito (assistente dos alunos), já celebraram a missa (na Igreja) em São Barnabé, enquanto o Diretor Cônego, pe. Ludovico Pavoni está escrevendo a fórmula do juramento e o texto da profissão religiosa.

Às 08:30h, dirigiram-se para a Basílica de São Barnabé o Delegado imperial, Carlos Breinl de Wallerstern com o Adjunto da Delegação, Conde José Piccioni, bem como o relator e Monsenhor Fernando Luchi.


Aqui, no limiar, o Cônego Pavoni os espera com a capa magna, com a cruz de ouro e, ao lado, os seus setes ‘filhos’: os sacerdotes: pe. Rodolfo Amus e pe. José Baldini, os clérigos Bartolomeu Salvadori e Domingos Guccini vestidos com a batina preta e ainda Vicente Tonelli, João Passorini e Ângelo Montreseur: todos de Bréscia.

Assistem também as duas primeiras autoridades do Capítulo dos Cônegos, amicíssimos do Pavoni: o Reitor da Catedral, o Cônego pe. Faustino Giovita Pinzoni e o teólogo Cônego pe. Luís Bianchini professor de Dogmática no Seminário, que acompanhavam o  Monsenhor Luchi. Alguns clérigos do Seminário (entre os quais o futuro Bispo de Bréscia, Tiago Corna Pellegrini) servem ao altar.

Numa sala superior do primeiro andar do Instituto, Monsenhor Luchi recebe, como representando a Congregação, a doação dos bens do Cônego Pavoni, para fundar a mesma.
Depois o Monsenhor desce na Basílica de São Barnabé maravilhosamente ornada e toda tomada de alunos do Instituto dos menores aos maiores; de surdos, atentos ao que se sucede; de ex-alunos dos quais alguns já como pais de família provenientes da região; de amigos nobres e pessoas comuns, vizinhas à Igreja de São Barnabé e de amigos sacerdotes.

Depois que as autoridades tomaram seu lugar ao lado do presbitério, Mons. Luchi revestido do véu pluvial entoa o hino “Veni Creator” acompanhado pelo Coro dos alunos de frente ao órgão. Terminado o canto, senta-se e recebe do Pavoni a Carta do Governo de 03/01/1847 que comunica sob Decreto de 09/ 12/1846 que aprova civilmente a Nova Congregação Religiosa; por sua vez o Monsenhor lhe entrega o Decreto eclesiástico oficial de Instituição Canônica da mesma, na data de 11/08/1847.

Esses dois documentos são lidos publicamente pelo diácono assistente com o anúncio oficial da Instituição da Congregação e das faculdades ao pe. Pavoni de reger como Superior (geral) da Congregação.

Concluída a leitura, vem o pedido da bênção por parte dos oito futuros religiosos e das batinas pretas que devem vestir; então se retiraram pelo altar lateral dedicado a São Nicolas. Aqui o pe. Pavoni retira as insígnias de Cônego e veste a ‘pobre batina de lã’ preta dos Filhos de Maria juntamente com pe. Rodolfo Amus, pe. José Baldini, os clérigos Salvadori e Guccini, os irmãos leigos Tonelli, Passorini e Montreseur.

Então, entre os murmúrios de maravilha e a comoção dos presentes, o pequeno grupo volta à Igreja e sobe ao presbitério à frente deles o ‘pai’ Pavoni; ele se põe diante do Monsenhor e pronuncia a fórmula de profissão por ele escrita e o juramento de Superior geral da nova Congregação; entrega então os documentos a Mons. Luchi dá a bênção aos novos religiosos. Então o Monsenhor volta à cátedra, retira o véu pluvial e veste a casula para dar início à Missa Solene.


No momento da comunhão, de joelhos diante do novo Superior geral, pe. Amus e ir. João Passorini fazem em alta voz a profissão perpétua, enquanto os clérigos Salvadori e Guccini e o irmão leigo Tonelli a profissão temporária (de três anos) e então entregam o documento escrito e assinado.

Ao final da Santa Missa, novamente vestido com o véu pluvial, Mons. Luchi entoa o “Te Deum” de agradecimento, juntamente com toda Assembleia, acompanhados pelo órgão.


Terminada a cerimônia os protagonistas vão para uma sala no piso superior do ex-convento, que dá visão à horta da família Balucanti, onde é lido o ato de doação que o Pavoni faz à nova Congregação; então o tabelião José Rossa lavra à mão o Instrumento de fundação; as testemunhas do ato são: o cavalheiro Clemente Di Rosa e pe. Siro Ronchi, que assinam, e depois deles, Breinl Cav. di Wallerstern I. R. Delegado Provincial, o Vigário geral Capitolar Cônego Ferdinando Luchi, do Superior geral pe. Ludovico Pavoni, do Conde Piccioni Aggiunto Referente, dos sacerdotes João Agostinho Rodolfo Amus e José Baldini, dos clérigos Bartolomeu Salvadori e Domingos Guccini e do irmão Vicente Tonelli.


Logo depois à Solene cerimônia, o novo Superior geral desce à Basílica  e celebra solenemente a Santa Missa, circundado pelos seus novos confrades.


Adaptação, revisão e tradução: Ir. Rino Questa e Ir. Thiago Cristino, religiosos pavonianos.

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Sou fundador da Congregação Religiosa dos Filhos de Maria Imaculada, conhecida popularmente como RELIGIOSOS PAVONIANOS. Nasci na Itália no dia 11 de setembro de 1784 numa cidade chamada Bréscia. Senti o chamado de Deus para ir ao encontro das crianças e jovens que, por ocasião da guerra, ficaram órfãos, espalhados pelas ruas com fome, frio e sem ter o que fazer... e o pior, sem nenhuma perspectiva de futuro. Então decidi ajudá-los. Chamei-os para o meu Oratório (um lugar onde nos reuníamos para rezar e brincar) e depois ensinei-os a arte da marcenaria, serralheria, tipografia (fabricar livros), escultura, pintura... e muitas outras coisas. Graças a Deus tudo se encaminhou bem, pois Ele caminhava comigo, conforme prometera. Depois chamei colaboradores para dar continuidade àquilo que havia iniciado. Bem, como você pode perceber a minha história é bem longa... Se você também quer me ajudar entre em contato. Os meus amigos PAVONIANOS estarão de portas abertas para recebê-lo em nossa FAMÍLIA.