Para nossa reflexão pontuarei algumas características que são fundamentais para que o nosso “seguir as pegadas do nosso Divino Mestre”, seja mais autêntico.
- Seguimento como dom: o Verbo Encarnado entra em nossa história, assume nossa fraqueza, e convida-nos a condividir sua missão: “Vinde em meu seguimento, e eu vos farei pescadores de homens” (Mc 1,17). O doce e suave convite de Jesus precisa exercer um fascínio irresistível em nossa consciência e em nosso coração.
- Comunhão vital com Jesus: não reduzir o seguimento a uma relação Mestre/Discípulo, ou seja, alguém que ensina e outro que aprende. É necessário participar de sua vida, de suas atividades e com Ele anunciar o Reino.
- O seguimento é permanente: o seguimento de Jesus não pode ser por tempo limitado. Embora ele seja dado no tempo, ele tem uma dimensão de eternidade.
- Exigências do seguimento: viver a fé de forma autêntica exige renúncias radicais a tudo aquilo que contradiz esta opção e uma total disponibilidade para o serviço do Reino.
Poderíamos ainda elencar outros tópicos importantes, mas quero concluir esta reflexão afirmando que se quisermos vivenciar a experiência carismática do Pe. Ludovico Pavoni faz-se necessário que nossa vida seja resposta ao chamado de Cristo, deixando-nos entrar na dinâmica do Bom Samaritano (Lc 10, 29-37), tornando-nos próximos dos que sofrem, especialmente das crianças, dos jovens e dos surdos, vitimados pelo sistema social que se opõe ao Reino.
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