terça-feira, 26 de junho de 2012

A vivência hoje do núcleo identitário da VR


                   Ir. Annette Havenne
1. Introdução.
Iniciando este segundo momento de reflexão em torno do nosso tema central, “vivência hoje do núcleo identitário da VRC”, sinto a necessidade de pedir a graça de um “coração pensante, enamorado e atuante”, pois se trata agora de trazer a reflexão para a vivência e o hoje... É neste ponto do percurso que muitas vezes entra a dicotomia e que nós nos dispersamos, perdemos o rumo, abandonamos o lugar do coração, não conseguimos dar vida às ideias luminosas!
É obvio que não tenho receitas de como por em prática a curto ou médio prazo as linhas de força que emergem da reflexão anterior[1], mesmo se houve na preparação deste seminário um momento muito precioso de diálogo entre o padre Palácio e eu.  Mas quero assinalar os pontos que me parecem decisivos para que a conversão ou volta ao núcleo identitário da VRC se concretize pessoal e comunitariamente no tempo que chamamos hoje.
Esse hoje constitui sem dúvida nosso ponto de partida: O que nosso olhar abarca ou quer abarcar quando dizemos: hoje?
Não se trata de um marco meramente cronológico, histórico ou situacional... embora esses marcos constituam, como o vimos ontem, o pano de fundo da reflexão. Proponho considerar este hoje pingando nos nossos olhos -como gosta de dizer Carlos Mesters - o colírio de fé.
Então o “hoje” se torna kairos, tempo de Deus, tempo que nos é dado para nos converter, conviver, evangelizar. Olhemos o hoje como o apresenta Lucas no seu evangelho:
ü  Um tempo de graça por causa da encarnação: “Hoje nasceu para vocês o Salvador, Cristo Senhor” 2,11.
ü  Um tempo de graça por causa da conversão: “Hoje devo jantar na tua casa” 19,5
ü  Um tempo de graça por causa da redenção que vem da cruz: “Hoje estarás comigo no paraíso!” 23,43.
Um hoje que já é uma loucura, pois somos convidad@s a curti-lo na companhia de vaqueiros marginalizados, um fiscal corrupto e um criminoso condenado a morte! Convite a descobrir a hora de Deus nos porões da humanidade!
Para dar continuidade ao diálogo entre nós, gostaria de partilhar e de cavar duas convicções pacientemente tecidas a partir da releitura da minha experiência e da escuta das experiências de muitos religiosos e religiosas, principalmente no Brasil, ao longo dos últimos trinta anos, desde a formação inicial até a formação permanente. Será, portanto uma espiritualidade ou mística que vem de baixo... e se deixa iluminar e discernir pela Palavra.

Primeira convicção.
A VRC é uma loucura e faz loucuras porque nasce de uma paixão, paixão por Jesus e pelos valores do reino.  Esta paixão é resposta a outra paixão bem maior, à inexplicável paixão de Deus pela humanidade: MANIKON EROS como já o diziam os padres da Igreja: um Deus apaixonado.
Se olharmos agora o núcleo identitário da VRC na perspectiva de um itinerário vocacional, vamos constatar o seguinte: não basta um ideal religioso, social ou humanitário como motivação para a VRC... Somente o encanto inicial, mas também o re-encanto consciente por Jesus Cristo e a proposta do discipulado conseguem mantê-la apostólica, jovial e significativa!
Muitas vezes nós nos deparamos com uma VRC cansada, envelhecida e insignificante, sem vibração (a não ser do celular!) e isso não é apenas uma questão de faixa etária e sim de perca de identidade, de afastamento do núcleo identitário, do caminho do discipulado!
Muitas vezes felizmente nós nos deparamos também com uma religiosa, um religioso ancião sereno, feliz, transparecendo a simplicidade de quem encontrou sua identidade e sua razão de ser, fazer, amar. Estas, estes nos contagiam! E com elas, eles, chegamos à

Segunda convicção que decorre da primeira.
Uma paixão autêntica é comunicativa, contagiante! (É coincidência o sobrinho de Ayrton Senna seguir a carreira do tio?) Viver hoje o núcleo identitário da VRC significa pensar com muito carinho como estamos nos ajudando mutuamente a alimentar esta paixão e como estamos passando, transmitindo esta paixão que não é nossa, mas passa por nós, para as novas gerações de consagradas e consagrados.
Parece-me que toda a vivência, o hoje e o futuro da VRC - pois o futuro nos interessa e nos angustia ao mesmo tempo - cabem nesta simples pergunta, que vai a partir de agora nortear nossa reflexão:

Como viver a VR apostólica com paixão e contagiar com esta paixão as novas gerações?
ou seja:
 como fazer o hoje da VRC acontecer na formação não apenas inicial, mas permanente?

2.      Viver com paixão.
Penso que percebemos agora de modo mais claro o tripé que sustenta a VR apostólica: mística, comunidade, missão.[2]
 É claro que não podemos nos arrogar a exclusividade destes três elementos que na realidade são constitutivos do caminho do discipulado no evangelho. Se quisermos descer mais fundo, estes três elementos nos referem à base antropológica da proposta: Ser, Ser-com, Ser-para.
O que nos caracteriza, o que faz nossa identidade de religiosas, religiosos é como nós “misturamos os ingredientes do bolo”. Como queremos ser comunidades de irmãs e irmãos em vista da missão e partilhar entre nós a experiência do rosto de Deus que se revela nesta missão. E aqui entra também na receita a pintada de originalidade que vem do carisma próprio.
Somente a paixão dá o vigor necessário para integrar as três dimensões, para deixar que cada uma interaja com a outra:
Sem mística, a VRC fica anêmica, apenas mantém uma capela e práticas piedosas, quando as mantém!
Sem comunidade de vida, ela se descaracteriza, perde boa parte da sua visibilidade, da sua razão de ser.
Sem missão ela se fecha diante do novo... e cada uma, cada um se vira como pode, lançando mão do individualismo, da profissão e das competências, com o risco de se perder no ativismo e o perigo tão comum hoje em dia do burnout!
Gostaria de pontuar estes três elementos como os percebo hoje na caminhada da VR apostólica no Brasil, com um aceno para o continente latino-americano.
Se olharmos a caminhada da CRB, a sintonia, mas também o protagonismo dela em relação à CLAR, suas prioridades ao longo dos mais de 50 anos de existência, nós vamos perceber que muito foi feito no sentido de voltar à fonte, de acordar, de reavivar a mística da vida religiosa. Aqui vale considerar o empenho com a escuta da Palavra, a leitura orante encarnada no chão da vida... a coleção “Tua palavra é vida”. Como também lembrar o incansável esforço de formação das novas gerações nesta dimensão. Um esforço que da muitos frutos!
O carinho com a vida religiosa inserida, a convivência e solidariedade com os crucificados deste mundo também foram e continuam sendo uma realidade. Podemos citar aqui o empenho com a dimensão missionária, as comunidades intercongregacionais da Amazônia, do Timor leste e de Haiti... a reflexão sobre profetismo, comunidades itinerantes, novos areópagos da missão.
Parece-me que a dimensão da valorização da comunidade de vida é no momento o ponto mais delicado! A maioria das crises que ocorrem no itinerário das pessoas consagradas, pessoas que tem vocações autênticas, verdadeira experiência de Deus e gosto pela missão vêm das frustrações e dos conflitos na comunidade de vida... que neste caso torna-se comunidade geradora de doenças tanto físicas como psíquicas e espirituais. Uma comunidade que não humaniza!
É bem verdade que a estrutura monástica não combina com nossa vocação para uma missão “ad-extra”. Depois de tanto tempo presa naquela estrutura, a VR apostólica ficou engessada, um tanto atrofiada nos seus movimentos, mesmo depois de retirar o gesso! Mas será que hoje ela não se apressa demais, como dizem os franceses, a “Jogar o nenê com a água do banho?”
Há comunidades religiosas que mais se parecem central de atendimento ao cliente do que lar, oficina e célula do corpo total, segundo os modelos sociológicos propostos por Cabarrus[3]. Há outras que funcionam como a torre de controle de um aeroporto, onde somente se pode falar o necessário para não provocar catástrofes e onde só se acompanha aviões aterrissando e decolando!
Não se trata aqui de horários, de “vida de comunidade” e sim de questões mais profundas como atitudes de confiança umas nas outras, uns nos outros, atitudes e práticas de partilha afetiva, efetiva e espiritual... Que qualidade tem os momentos que passamos juntas, juntos? Que qualidade tem nossos momentos de oração comunitária, de partilha, de lazer?
Uma pesquisa muito interessante de um casal norte-americano[4] descreve as comunidades de fé como comunidades originais que não se enquadram nem nas comunidades primárias como a família, nem nas comunidades secundárias como empresas, clubes, sindicatos ou partidos políticos. Nestas últimas as pessoas se reúnem por causa de um objetivo ou interesse comum, mas não tem relações de proximidade. As comunidades de fé - e a comunidade de VRC é uma delas- têm relações de proximidade como os grupos primários e um projeto comum como os grupos secundários. Estamos juntas, juntos para viver nossa fé e transmiti-la!
Quando nós não conseguimos fazer esta experiência “em casa”, em nossa comunidade, então a decepção é tão grande que somos tentad@s a fugir: nas redes sociais, compensando com conexões a falta de relações humanas gratificantes, ou encolhemos num intimismo estéril ou ainda mergulhamos de cabeça no sucesso da atividade apostólica, tornando-nos viciados em trabalho, “workaholic”, etern@s estressados!
 E uma das consequências mais grave desta situação é que o nosso celibato consagrado perde seu significado com todos os riscos de desvios afetivos que isso supõe.
A missão por sua vez padece da situação, ficamos na congregação, mas saímos da “firma” para nos tornarmos “autônomos”, impelidos pelas leis do marketing, da competição, a busca da imagem, do sucesso. Ter sucesso é uma triste compensação ao fato de não dar frutos! Que paixão temos então a transmitir?

3.      Transmitir uma paixão...
Falamos até agora de viver o núcleo identitário da VRC, especialmente apostólica. Vamos refletir agora na sua transmissão!
Permitam-me começar com uma anedota. Ela data do meu tempo estudantil, isto é quarenta anos atrás, porém não perdeu da sua pertinência! Jacques Loew, fundador da “Missão operária são Pedro e S Paulo”, estava dando uma palestra sobre a VRC pós-conciliar e alguém na assembleia dirigiu-lhe esta pergunta: “Como despertar, nos jovens de hoje (!) a sede de Deus e das coisas de Deus?” Com um sorriso malicioso, ele respondeu: “Como convencer um jegue teimoso, que não sente sede, a beber? Não adianta adular, explicar, forçar, bater... O jeito é colocar ao lado dele outro jegue, convencido do que beber é gostoso, deliciando-se com um enorme balde de água gelada e sorvendo-a sem moderação!” (versão tropical, brasileira e nordestina!)
Finalmente é também o problema do marketing... Como convencer você a trocar a o guaraná tradicional por um kuat zero cal... Senão mostrando Ivette Sangalo usando e abusando da bebida e esbanjando energia durante os cinco dias de carnaval! Só que a psicologia nos alerta, o estímulo vem de fora, a motivação vem de dentro...
Traduzindo numa linguagem mais teológica: como transmitir vivência, valores se não através de um processo mistagógico como o catecumenato primitivo? Nossa formação deve recuperar sua dimensão mistagógica! Deve ser convite a entrar numa paixão, a entrar no mistério: “Venham ver” A entrar na lógica da loucura que é viver junt@s por causa de Jesus e para a missão. Será que as comunidades formativas são apenas curativas para as carências que as e os candidatos trazem até o dia em que não se sentirem mais identificad@s e questionarem sua vocação, ou realmente temos a coragem de fazer-lhes um convite a entrar na alegria do evangelho e a fazer as rupturas necessárias para viver como mulheres, homens “seduzid@s pelo Deus dos pobres”?[5]

Alguns questionamentos em torno do “transmitir”
As perguntas não giram apenas em torno do como transmitir, ou de que valores transmitir, ou a quem transmitir, mas vão mais fundo, questionando o próprio ato de transmitir.
Hoje sentimos um mal estar no ato de transmitir... Isso repercuta na educação, na formação, no ensino da Igreja... Fala-se de interrupção do processo de transmissão de valores! Porém sem transmissão de valores, não há humanização, nem cultura, nem enriquecimento mútuo, nem comunidade de fé!
É possível transmitir sem dominar, sem impor, sem ferir a liberdade do outro? Há um jeito de transmitir que não faz a cabeça do outro, que é percurso e não curso, que propõe um itinerário apaixonante de formação ao discipulado?
Vejam como a psicologia social pode nos ajudar. Lanço mão aqui de uma palestra proferida pelo professor Geraldo Paiva, no congresso de psicologia da CRB em outubro 2011[6].  Trata-se do conceito de aculturação e de transmissão de valores por ocasião da migração de grupos humanos, inspirado nos estudos de John Berry.  (gráfico em anexo)

Os dois grupos em contato:
Grupo receptor, grupo migrante.

Os dois eixos da aculturação:  
1. Abertura e interação, busca de relacionamentos.
2. Apreço, manutenção dos valores do grupo.

As quatro modalidades de aculturação:
ü  Integração: Existe abertura recíproca e valores compartilhados. É a melhor e a mais exigente das modalidades! O novo grupo é revitalizado e avança para o futuro.
ü  Assimilação: O grupo receptor impõe valores, o grupo migrante as assimila e perde sua originalidade. O grupo como um todo estagna.
ü  Separação: Os valores não são vistos como tão importantes, mas os grupos são abertos. Co-habitam, na melhor das hipóteses no respeito mútuo, mas sem compartilhar... Há perca de identidade e de rumo.
ü  Marginalização: O processo é de exclusão e enfraquecimento dos valores em ambos os grupos.

As atitudes que sustentam a integração de valores entre dois grupos (++)
ü  Amar sua própria origem, sua própria raiz, sua identidade.
ü  Gostar de receber, de ter recebido no passado, de continuar a receber.
ü  Passar o que a gente recebeu pelo crivo do discernimento, sem medo de rupturas necessárias.
ü  Abrir-se para mudanças, com critérios!
ü  Viver e testemunhar os valores que queremos transmitir.
ü  Ter muita paciência consigo mesm@, com @s outr@s!
ü  Saber unir o novo e o velho.
ü  Saber perder!
ü  Acreditar que transmitir é muito mais do que comunicar, é um ato de amor, de criação!
ü  Pastoral de gestação...

Paulo, um transmissor genial.
Poderíamos tomar como exemplo de paixão e transmissão da paixão fundante por Jesus a pessoa do  apóstolo Paulo, confrontado com três culturas: a judaica, a grega e a romana!

Paulo, numa sábia loucura, aprendendo por ensaios e erros, soube abrir um caminho novo neste mundo complexo, e ficou tão empolgado pela novidade do “acontecimento Jesus” e pelos valores do reino, que deu impulso a identidade cristã! Soube libertar-se do jugo das tradições judaicas, confrontar a inteligência  e a sabedoria  acadêmica do mundo grego, questionar as leis e a jurisdição romana. Quando sonhamos numa vida religiosa mais próxima do evangelho, podemos nos inspirar na leveza institucional da comunidade de Antioquia, aberta, carismática, missionária, em contraste com a rigidez de Jerusalém, a altivez de Atenas e o rigorismo jurídico de Roma!
“Recebi do Senhor o que eu mesmo vos transmiti...”
1Cor 11,23
“Pela fé em Jesus Cristo sois todos filhos de Deus:
não há mais Judeu ou Grego,
escravo ou livre,
homem ou mulher”
Gl 3,26-28

Este exemplo de Paulo nos estimula a ir além de considerações sociológicos ou psicológicas quando pensamos no processo de transmissão dos valores da VRC. Trata-se de entrar junt@s num discipulado de iguais, num processo de formação permanente.

Então a comunidade não será meramente terapêutica, nem a missão mera realização pessoal, mas iremos aprender junt@s, nas nossas congregações e na CRB, a cuidar com muito carinho da gestação de novas formas de viver a VRC com leveza, com simplicidade, com alegria! 6 Isso já desponta, nem que seja nos desejos profundos dos mais jovens ou mais joviais entre nós, vocês não o estão vendo?

Por isso me arrisco a concluir com uma antiga parábola relida pelo avesso... para confundir alegremente sábios e insensatos, prudentes e cabeças de vento!

4.      Re-contando uma parábola antiga pelo avesso.

Era uma vez... um convento, bem diziam que era um convento, na realidade era um casa de inserção  na periferia, ou pelo menos tinha sido, nos anos 80. Agora não se sabia bem o que era,  quem vivia lá e por que e para que... No suposto convento, co-habitavam, entre mil e um choques de horários, cinco freiras. Quatro eram já meio coroas (estatística da VRC exige!) a última bem jovem e por sinal bonita demais para ser freira! As quatro primeiras eram sensatas, sábias, prudentes, precavidas... a jovem era um pouco cabeça de vento.

Um dia chegou a notícia que ia ter, na praça de eventos da cidade, um show de um padre da mídia: “Meia noite com Jesus!” As cinco decidiram participar, fizeram seus preparativos e saíram bem cedo para pegar os primeiros lugares. Mas o padre cantor reclamou do hotel, reclamou das acomodações, reclamou do serviço de som, da segurança... e o show atrasou! Atrasou tanto que as cinco cochilaram, também trabalhavam demais, as coitadas!

 A meia noite faltou energia e um boato começou a correr: Jesus esta chegando, o cantor não, Ele mesmo em pessoa! As quatro sábias entraram em pânico, não se sabe muito bem por que, ligaram para um taxi e foram embora, esquecendo-se da mais nova! 

A jovem tirou do seu bolso um toco de vela, que tinha guardado da vigília da Páscoa, e na magia daquela noite um menino de rua aproximou-se dela com uma caixa de fósforos. Suas mãos se uniram, protegendo a chama vacilante, a jovem e o menino olharam um para o outro e perceberam na cumplicidade dos seus corações irmanados que Jesus estava sim, presente naquela praça e que a esperança ainda não tinha deserdado a humanidade.

 E a jovem que não era tão cabeça de vento quanto vocês pensam, pela primeira vez sentiu nascer nela a maturidade da mulher consagrada no meio do seu povo. E ficou grata pela sua vocação! E nem ficou com raiva de ter sido esquecida... mas  achou graça de ver mulheres tão sabiás perder a cabeça por tão pouco!

Que fim você daria a esta parábola?
Qual das cinco em sua opinião mostrou a sábia loucura das discípulas de Jesus?



[1] PALÁCIO, Carlos. Conversão ao núcleo identitário da VRC.  Palestra anterior
[2] PALÁCIO, Carlos. Conversão ao núcleo identitário da VRC.  Palestra anterior
[3] CABARRUS, Carlos R. Seduzidos pelo Deus dos pobres. (1999) Loyola.
[4] WHITEHEAD, Evelyn e James. Comunidades de fé. Loyola
[5] BERRY, John Migração, cultura e adaptação. Em  Psicologia,imigração e cultura,
(2004) São Paulo, Casa do psicólogo, PP 29-45
[6]   PAIVA, Geraldo J. de. Transmissão da cultura religiosa e encaminhamento de conflitos.
    (2011) Congresso de psicologia da CRB, Brasília .

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Oração Vocacional Pavoniana

Oração Vocacional Pavoniana
Divino Mestre Jesus, ao anunciar o Reino do Pai escolheste discípulos e missionários dispostos a seguir-te em tudo; quiseste que ficassem contigo numa prolongada vivência do “espírito de família” a fim de prepará-los para serem tuas testemunhas e enviá-los a proclamar o Evangelho. Continua a falar ao coração de muitos e concede a quantos aceitaram teu chamado que, animados pelo teu Espírito, respondam com alegria e ofereçam sem reservas a própria vida em favor das crianças, dos surdos e dos jovens mais necessitados, a exemplo do beato Pe. Pavoni. Isto te pedimos confiantes pela intercessão de Maria Imaculada, Mãe e Rainha da nossa Congregação. Amém!

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  • Centro de Apoio e Integração dos Surdos (CAIS) - Rua Pe. Pavoni, 294 - Bairro Rosário . CEP 38701-002 Patos de Minas / MG . Tel.: (34) 3822.3890. Coordenador: Luís Vicente Caixeta
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  • Centro Medianeira: Rua Florêncio Câmara, 409 - Centro. CEP 93010-220 - São Leopoldo/RS. Caixa Postal: 172. Tel.: (51) 3037.2797 / 3589.6874. Diretor: Pe. Renzo Flório, FMI
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Sou fundador da Congregação Religiosa dos Filhos de Maria Imaculada, conhecida popularmente como RELIGIOSOS PAVONIANOS. Nasci na Itália no dia 11 de setembro de 1784 numa cidade chamada Bréscia. Senti o chamado de Deus para ir ao encontro das crianças e jovens que, por ocasião da guerra, ficaram órfãos, espalhados pelas ruas com fome, frio e sem ter o que fazer... e o pior, sem nenhuma perspectiva de futuro. Então decidi ajudá-los. Chamei-os para o meu Oratório (um lugar onde nos reuníamos para rezar e brincar) e depois ensinei-os a arte da marcenaria, serralheria, tipografia (fabricar livros), escultura, pintura... e muitas outras coisas. Graças a Deus tudo se encaminhou bem, pois Ele caminhava comigo, conforme prometera. Depois chamei colaboradores para dar continuidade àquilo que havia iniciado. Bem, como você pode perceber a minha história é bem longa... Se você também quer me ajudar entre em contato. Os meus amigos PAVONIANOS estarão de portas abertas para recebê-lo em nossa FAMÍLIA.