sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A paternidade de Ludovico Pavoni

Pe. Pavoni acolhe órfãos  no seu Instituto devido o agravamento da Cólera.

Por Pe. Giuseppe Rossi, ex-superior geral da Congregação
(trechos de uma conferência realizada em Valladolid em 2001)

Antes de falar da paternidade de Ludovico Pavoni, devemo-nos perguntar qual o tipo de paternidade que ele considerou exemplar, qual a paternidade à qual ele fazia referência, quando na sua vida e nos seus escritos se sentiu pai e falou de paternidade.
Penso sem duvida alguma que a referência era com a Paternidade de Deus, ao qual deve a sua existência toda a família no céu e na terra (Ef. 3,15). Mesmo porque, talvez, não fez uma experiência profunda de paternidade humana. Quando nasceu, seu pai tinha já 64 anos: uma paternidade vivida em relação aos filhos (Ludovico é o primogênito. Seguirão mais quatro filhos) com uma certa distância. O mesmo carinho, afeto, que com certeza, não lhe faltou, era, contudo, típico de uma pessoa já adulta.
Nos seus escritos não somente não aparece o termo paternidade, mas o mesmo termo Pai passa a ser atribuído ao Superior (CP 71, 98, 213, 304, fórmula da Profissão), ao Diretor Espiritual (CP 4), ao Mestre dos Noviços (CP 268). Uma única vez é atribuído a Deus, chamado, contudo, Pai de Jesus (CP105).
A paternidade de Deus, para o Pavoni, tem um nome muito conhecido: a Providência. Temos depois um testemunho direto do mesmo Pavoni, nas cartas ao Guccini[1], que expressa com clareza qual o fundamento da sua paternidade. Nasce de motivações de fé, que superam os mesmos vínculos naturais: Se os vínculos da natureza estreitam tão suavemente os corações do Pai e do filho, qual tenro carinho[2]  deve existir nos nossos corações unidos com os sagrados vínculos do Espírito e acalentados por aquele amor puríssimo com o qual estão envolvidos os Sagrados Corações de Jesus e de Maria (LG 5,39-43). A intensa confiança com a qual devem estar unidos os nossos corações com os Sogrados Corações de Jesus e de Maria deve, necessariamente, te dar o direito de me chamar de Pai, como eu te chamar de filho (...) [3]. Aproveita, portanto, deste título para mim muito querido, que te concedo, mais ainda que exijo que use, pelo fato de eu também me obrigar a te chamar de filho (LG 1,8-14) [4].

1. É uma paternidade percebida, venerada, amada.

A paternidade, em particular, quando é vivenciada em maneira tão intensa e por motivações tão profundas, é revelada do estilo paterno de agir.
As lembranças, sobre o assunto, são muito numerosas. Os que conheceram o Pavoni não encontram dificuldade em testemunhar a paternidade. Até, acredito que seja este o aspecto da sua personalidade que espontaneamente aparece com mais insistência e naturalidade: uma paternidade rica de ternura, sensibilidade, afeto[5].

2. Características desta paternidade.

A paternidade do Pavoni está orientada para o crescimento do homem baseado no respeito e na liberdade. A ele poderiam ser atribuídas as palavras de João Batista: Importa que ele cresça e eu diminua (Jo 3,30). As muitas lembranças que tratam desta paternidade[6], colocam em evidência diversas características muito importantes[7]. No momento ficamos somente ao estudo das cartas ao Guccini e delas evidenciamos somente alguns aspectos que poderiam assinalar como expressões de um verdadeiro amor.
·         Trata-se de uma paternidade humilde. Revela-se assim na simplicidade da sua relação com este seu filho, que afasta qualquer distância. A paternidade é vista e vivenciada pelo Pavoni como um devido dom de si. Não é considerada um direito auto-gratificante. Se existe, às vezes, uma gratificação, é conseqüência não procurada, mas aceita com simplicidade. Se ele quer ser chamado de pai é porque isto lhe dá pleno direito depois de chamá-lo de filho. Sinal de humildade é também a motivação desta paternidade, que vai além de si mesmo e nasce de razões de fé (...).
·         Trata-se de uma paternidade rica de esperança, nota dominante destas 47 cartas. É a esperança do educador que nelas prevalece.  Não encontramos algum sinal de pessimismo ou de desânimo. Uma esperança que nasce do conhecimento da pessoa (convite à perseverança: 13.11.45;24.11.45;6.12.45;8.5.46; ansiedade...), mas em particular em reconhecer naquele jovem um dom da Providência de deus, que não vai deixar a sua obra no meio.(...)
·         Nestas cartas a paternidade se expressa com uma grande familiaridade e confiança recíproca. Por parte de Guccini está presente uma santa confiança (26,46), que o Pavoni elogia. Por parte do Pavoni uma preocupação d informá-lo sobre a vida do Instituto e das pessoas, mesmo quando se trata de situações e decisões delicadas (...). relata também os progressos do nosso negócio,isto é, das pacientes etapas do processo que justamente naqueles anos (1845-46) estava sendo concluído para conseguir a aprovação da Congregação. A sincera confiança filial (20.17), baseada em um verdadeiro carinho e (...) consonância afetuosa (5,40.43-44) autoriza ao Guccini de abrir o seu coração e de oferecer ao Pavoni a oportunidade de continuar uma equilibrada e serena direção espiritual[8]. É uma confiança aberta, que sabe colocar em evidência não somente as falhas, mas também os aspectos positivos, certo que te serão de conforto (...) sem deixar-te enaltecer.
·         É uma paternidade respeitosa e paciente. Torna-se compreensão e aceitação. O Pavoni manifesta repetidas vezes uma afetuosa participação, que é envolvimento nas dificuldades do Guccini. Não chega a perder a paciência, não minimiza, nunca apela para o pouco tempo a disposição. Ao contrário, nota-se o desejo de receber com freqüência a correspondência[9] e a escrupulosa rapidez na resposta. Nas cartas ao Guccini não encontramos repreensões, mas exortações; não censuras, mas orientações discretas e paternas.O Pavoni aceita todas as observações, as notas, as sugestões, até, às vezes, feitos em maneira importuna e presunçosa[10]. Aceita o desabafo, o respeita e o aprecia (comigo podia e devia falar assim, 20,15), interpretando-o como sincera confidência filial, que torna-se muito querida (20,17).
·         É uma paternidade responsável, que responsabiliza. O Pavoni não esquece de lembrar que o primeiro responsável é ele: Os teus amados filhos são a mim também muito queridos e (...) deles eu me sinto responsável antes de qualquer outro (20,20-22). O Pavoni é um pai que não renuncia às suas responsabilidades e pede ao Guccini atenção em deixar-te guiar com a obediência (32,5-6), não para prevalecer, mas para dar-lhe aquela segurança que por temperamento não possuía.ao mesmo tempo, como pai, quer que a responsabilidade deste jovem cresça e o consegue valorizando suas qualidades e dando-lhe tarefas importantes e tratando-o como pessoa de confiança.[11] Este partilhar aumenta a corresponsabilidade e envolve, também, afetivamente o interesse e o desejo do Guccini, que considera o Instituto e a Congregação como coisa e casa nossa[12]
·         É, para terminar, uma paternidade alegre. A alegria é o clima que se respira nestas cartas. A felicidade do Pai que observa o filho crescer, que percebe nele uma grande confiança em relação à sua pessoa, que se sente a vontade para expressar com simplicidade sentimentos e afetos; que o torna parceiro de suas esperanças mais profundas, que sabe compartilhadas. Cito uma única frase: os primeiros frutos da tua missão te abrem o coração, e eu me alegro da tua felicidade (26.11-12)




[1] Domenico Guccini nasce em Bréscia aos 20 de maio de 1821 e aos 21 de abril de 1839 entra no Instituto de São Barnabé. Permanece em Milão no Instituto Do Estado para surdos-mudos “Girolamo Cardano” desde 11 de agosto de 1845 até maio de 1846. Faz a Profissão religiosa juntamente com o Pavoni e emite os Votos perpétuos aos 2 de junho de 1850. É ordenado presbítero em 1851. Sai da Congregação em 1856. Falece em 1886.
[2] As Cartas a Guccini, mais do que qualquer outro escrito pavoniano, sublinham a sua paternidade, cheia de carinho. Sem algum julgamento excessivo, podemos afirmar que nesta correspondência torna-se manifesta a maneira muito pessoal do Pavoni quando conversa com os seus meninos,desde já chamados a serem seus colaboradores, e, também, indiretamente, com os seus religiosos. É uma paternidade carinhosa, atenta, delicada, respeitosa que, podemos dizer, extravasa em maneira constante daquelas cartas escrita mais com o coração do que com uma fria racionalidade. É uma paternidade que se torna partilha das alegrais e das dores, que expressa os sentimentos mais íntimos do coração, que sabe perceber cada familiaridade com delicada atenção e sabe dizer a palavra que conforta, sustenta, anima. É uma paternidade vigilante em proteger e generosa em se doar a si mesma de maneira incondicionada.na espontaneidade da expressão confidencial, que muitas vezes torna-se um paterno desabafo, aparece o estilo pessoal com o qual o Pavoni vivencia sua paternidade.
[3] Aceito os muitos agradáveis afetos filiais (...) e os retribuo com aqueles do meu coração, que paternamente te ama (7,23-25).
[4] Quando, sem perceber,ou por costume, o Guccini fala ao Pavoni, chamado-o de Senhor Cônego,ele o repreende: Te deixaste escapar o título de Senhor Cônego, que (...) desejaria nunca mais ouvir, porque muito mais gosto daquele de Pai (6,28;32).
[5] Era este o caráter do Pavoni, como vem sublinhado através do exame grafológico: Demonstra para os fracos uma instintiva compreensão, uma disponibilidade atenta e desinteressada, que afunda suas raízes em um sentimento atento e delicado, devido à componente de carinho e de sensibilidade que o leva a oferecer proteção e sustento, com uma força e uma generosidade que perpassam o individuo para abraçar o sofrimento humano (Jeanne Lecerf Rossi, em Lodovico Pavoni e il suo tempo, pag..261-262)
[6] No sumário analítico de LPV, estão enumeradas 34 citações das quais 3 tratam de amor maternal.
[7] Lembro somente alguns aspetos que seria fácil documentar: é uma paternidade amável, suave, doce, respeitosa.
[8] Eis aqui alguns exemplos do que estamos afirmando: Está errado atribuir à misantropia o teu reservado comportamento; tu ES de natureza sociável e genial, e assim devem ser os irmãos da nossa Congregação, é assim que manda a exigência das nossas tarefas. Timidez, talvez, o que tu chamas de vergonha, que se é demais leva ao desânimo e a uma demasiada sensibilidade de consciência; que se chega até o escrúpulo, perturba o espírito e leva à melancolia; cuida em controlar uma e outra. Cuidado que a primeira não te leve à presunção e ao orgulho e a segunda não te faça relaxado (5,9-17).

[9]  Se não duas, pelo menos uma carta me seja enviada cada semana (2,37)
[10] Por exemplo: em relação ao teatro (20,15-17) ou às férias em Saiano (intr. 8)
[11] O envia ao Mons. Biraghi e ao Conde Mellerio, o encarrega de levar informações em nome da Condessa Vallotti, lhe confia mensagens para o pe. Costardi, para o Abade Villa, etc.
[12] Fica compreensível, portanto, como por parte do Guccini, se manifeste repetidas vezes uma profunda gratidão: Como poderei não amá-la, reconhecendo no Senhor um Pai amoroso, que me acolheu com os braços da caridade, que me arrancou das mãos do inimigo infernal, que tantas vezes me recolocou na amizade com Deus, que me consolou quando estava angustiado, que me saciou quando estava esfomeado. Afinal das contas, depois de Deus é ao senhor que devo o meu estado de paz no qual espero me encontrar (9,9.45)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Oração Vocacional Pavoniana

Oração Vocacional Pavoniana
Divino Mestre Jesus, ao anunciar o Reino do Pai escolheste discípulos e missionários dispostos a seguir-te em tudo; quiseste que ficassem contigo numa prolongada vivência do “espírito de família” a fim de prepará-los para serem tuas testemunhas e enviá-los a proclamar o Evangelho. Continua a falar ao coração de muitos e concede a quantos aceitaram teu chamado que, animados pelo teu Espírito, respondam com alegria e ofereçam sem reservas a própria vida em favor das crianças, dos surdos e dos jovens mais necessitados, a exemplo do beato Pe. Pavoni. Isto te pedimos confiantes pela intercessão de Maria Imaculada, Mãe e Rainha da nossa Congregação. Amém!

SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL - FMI - "Vem e Segue-Me" é Jesus que chama!

  • Aspirantado "Nossa Senhora do Bom Conselho": Rua Pe. Pavoni, 294 - Bairro Rosário . CEP 38701-002 Patos de Minas / MG . Tel.: (34) 3822.3890. Orientador dos Aspirantes – Pe. Célio Alex, FMI - Colaborador: Ir. Quelion Rosa, FMI.
  • Aspirantado "Pe. Antônio Federici": Q 21, Casas 71/73 . Setor Leste. CEP 72460-210 - Gama / DF . Telefax: (61) 3385.6786. Orientador dos Aspirantes - Ir. José Roberto, FMI.
  • Comunidade Religiosa "Nossa Senhora do Bom Conselho": SGAN Av. W5 909, Módulo "B" - Asa Norte. CEP 70790-090 - Brasília/DF. Tel.: (61) 3349.9944. Pastoral Vocacional: Ir. Thiago Cristino, FMI.
  • Comunidade Religiosa da Basílica de Santo Antônio: Av. Santo Antônio, 2.030 - Bairro Santo Antônio. CEP 29025-000 - Vitória/ES. Tel.: (27) 3223.3083 (Comunidade Religiosa Pavoniana) / (27) 3223.2160 / 3322.0703 (Basílica de Santo Antônio) . Reitor da Basílica: Pe. Roberto Camillato, FMI.
  • Comunidade Religiosa da Paróquia São Sebastião: Área Especial 02, praça 02 - Setor Leste. CEP 72460-000 - Gama/DF. Tel.: (61) 34841500 . Fax: (61) 3037.6678. Pároco: Pe. Natal Battezzi, FMI. Pastoral Vocacional: Pe. José Santos Xavier, FMI.
  • Juniorado "Ir. Miguel Pagani": Rua Dias Toledo, 99 - Bairro Vila Paris. CEP 30380-670 - Belo Horizonte / MG. Tel.: (31) 3296.2648. Orientador dos Junioristas - Pe. Claudinei Ramos Pereira, FMI. ***EPAV - Equipe Provincial de Animação Vocacional - Contatos: Ir. Antônio Carlos, Pe. Célio Alex e Pe. Claudinei Pereira, p/ e-mail: vocacional@pavonianos.org.br
  • Noviciado "Maria Imaculada": Rua Bento Gonçalves, 1375 - Bairro Centro. CEP 93001-970 - São Leopoldo / RS . Caixa Postal: 172. Tel.: (51) 3037.1087. Mestre de Noviços - Pe. Renzo Flório, FMI. Pastoral Vocacional: Ir. Johnson Farias e Ir. Bruno, FMI.
  • Seminário "Bom Pastor" (Aspirantado e Postulantado): Rua Monsenhor José Paulino, 371 - Bairro Centro. CEP 37550-000 - Pouso Alegre / MG . Caixa Postal: 217. Tel: (35) 3425.1196 . Orientador do Seminário - Ir. César Thiago do Carmo Alves, FMI.

Associação das Obras Pavonianas de Assistência: servindo as crianças, os surdos e os jovens!

  • Centro Comunitário "Ludovico Pavoni": Rua Barão de Castro Lima, 478 - Bairro: Real Parque - Morumbi. CEP 05685-040. Tel.: (11) 3758.4112 / 3758.9060.
  • Centro de Apoio e Integração dos Surdos (CAIS) - Rua Pe. Pavoni, 294 - Bairro Rosário . CEP 38701-002 Patos de Minas / MG . Tel.: (34) 3822.3890. Coordenador: Luís Vicente Caixeta
  • Centro de Formação Profissional: Av. Santo Antônio, 1746. CEP 29025-000 - Vitória/ES. Tel.: (27) 3233.9170. Telefax: (27) 3322.5174. Coordenadora: Sra. Rosilene, Leiga Associada da Família Pavoniana
  • Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (CEAL-LP) SGAN Av. W5 909, Módulo "B" - Asa Norte. CEP 70790-090 - Brasília/DF. Tel.: (61) 3349.9944 . Diretor: Pe. José Rinaldi, FMI
  • Centro Medianeira: Rua Florêncio Câmara, 409 - Centro. CEP 93010-220 - São Leopoldo/RS. Caixa Postal: 172. Tel.: (51) 3037.2797 / 3589.6874. Diretor: Pe. Renzo Flório, FMI
  • Colégio São José: Praça Dom Otávio, 270 - Centro. CEP 37550-000 - Pouso Alegre/MG - Caixa Postal: 149. Tel.: (35) 3423.5588 / 3423.8603 / 34238562. Fax: (35) 3422.1054. Cursinho Positivo: (35) 3423. 5229. Diretor: Prof. Giovani, Leigo Associado da Família Pavoniana
  • Escola Gráfica Profissional "Delfim Moreira" Rua Monsenhor José Paulino, 371 - Bairro Centro. CEP 37550-000 - Pouso Alegre / MG . Caixa Postal: 217. Tel: (35) 3425.1196 . Diretor: Pe. Nelson Ned de Paula e Silva, FMI.
  • Obra Social "Ludovico Pavoni" - Quadra 21, Lotes 71/72 - Gama Leste/DF. CEP 72460-210. Tel.: (61) 3385.6786. Coordenador: Sra. Sueli
  • Obra Social "Ludovico Pavoni": Rua Monsenhor Umbelino, 424 - Centro. CEP 37110-000 - Elói Mendes/MG. Telefax: (35) 3264.1256 . Coordenadora: Sra. Andréia Mendes, Leiga Associada da Família Pavoniana.
  • Obra Social “Padre Agnaldo” e Pólo Educativo “Pe. Pavoni”: Rua Dias Toledo, 99 - Vila Paris. CEP 30380-670 – Belo Horizonte/MG. Tels.: (31) 3344.1800 - 3297.4962 - 0800.7270487 - Fax: (31) 3344.2373. Diretor: Pe. André Callegari, FMI.

Total de visualizações de página

Artigos do blog

Quem sou eu?

Minha foto
Bréscia, Italy
Sou fundador da Congregação Religiosa dos Filhos de Maria Imaculada, conhecida popularmente como RELIGIOSOS PAVONIANOS. Nasci na Itália no dia 11 de setembro de 1784 numa cidade chamada Bréscia. Senti o chamado de Deus para ir ao encontro das crianças e jovens que, por ocasião da guerra, ficaram órfãos, espalhados pelas ruas com fome, frio e sem ter o que fazer... e o pior, sem nenhuma perspectiva de futuro. Então decidi ajudá-los. Chamei-os para o meu Oratório (um lugar onde nos reuníamos para rezar e brincar) e depois ensinei-os a arte da marcenaria, serralheria, tipografia (fabricar livros), escultura, pintura... e muitas outras coisas. Graças a Deus tudo se encaminhou bem, pois Ele caminhava comigo, conforme prometera. Depois chamei colaboradores para dar continuidade àquilo que havia iniciado. Bem, como você pode perceber a minha história é bem longa... Se você também quer me ajudar entre em contato. Os meus amigos PAVONIANOS estarão de portas abertas para recebê-lo em nossa FAMÍLIA.